O homem que mascava

Passava os dias inteiros a mascar. Pelo que, na tarde em que — por inépcia ou distracção — engoliu a pastilha, viu-se obrigado a mascar-se. Mandibularmente evoluído, Jorge Estêvão fê-lo com particular requinte. É aquela bola de carne, qual almôndega nojenta e mastigada, que por pouco não pisávamos à entrada da sala.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Internacionalismo coxo

Da verdadeira cueca