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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Dentição

Não só apanhou uma pêra como era rocha.

Satán

Adán estaba muy enfermo pero, desgraciadamente, en aquel pueblo no había cura.

Expressão corporal

Sempre que Sandra recua aos ésses pressinto uma recusa.

Rey majo

Melchor tiene un corazón de oro, como quedan pocos. Pero siempre que enciendo el incienso, él mirra.

Rei magro

Belchior tem um coração d'oiro, como já há poucos. Mas sempre que acendo o incenso, ele mirra.

Diz e tal

A culpa é toda minha, que nunca lhe devia ter oferecido aquele estúpido aparelho. Agora assina iVone. 

A Carmen é que sabe

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Hoje não há festa cá no morro. Mas amanhã talvez.

Do bluff

Às vezes ainda se armava em cinco-esperto. Mas a verdade é que só sabia contar até quatro.

Do diagnóstico

Jordi padecia da Síndrome de O'Neil. Em rigor, nunca nenhum médico lhe soube explicar em que consistia, mas esse era exactamente o sintoma mais frequente.

Desambição

Por um segundo, Jürgen passou ao lado de uma grande carreirinha.

O mito do iberianismo

Eis a sinopse da palestra de dia 19 de Dezembro na Escola Oficial de Idiomas de Bilbau. Pelo seu próprio pé, Iberiana vai percorrendo o seu caminho... A História da Península Ibérica está mal contada, como quase todas. Sabe-se que os vencedores ditam e as narrativas podem ser mais ou menos efabuladas. Certo é que as mitologias criadas pelas várias nações que habitam neste território milenar têm ignorado, quase sempre de forma intencional, as suas entranhas comuns mais profundas. Iberiana não é mais do que uma viagem especulativa no tempo, politicamente inconveniente e muito para além do óbvio oficial. Como se poderá explicar que ainda hoje, com todas as conquistas da ciência, não saibamos com mais rigor quem foi o povo ou os povos que emprestaram o nome à nossa península? Como justificar a ignorância em relação à civilização tartéssica, aparentemente já citada na Bílbia, de onde terão partido os três Reis Magos e que nas margem do Guadiana e Guadalquivir floresceu um par de milénio

Aaron

Nem um esgar, nem uma palavra. Muito menos as pernas. Ou as mãos. É que nem sequer os dedos mindinhos. Ainda insistimos com veemência, desespero mesmo, mas Aaron não se mexia. Estava paralisado: felizmente que não era grave. Era greve.

Puta de profesión

Hoy en día estoy de acuerdo con Oriol. Jamás olvidaré esa frase sabia en la tarde de su despido: "Mea culpa. Un periodista sin boli en el bolsillo es todavía peor que una puta sin condón."

Fenomenología

Ramón me pidió que esperara un rato. Sin embargo, me anticipé mientras lo hacía: parí una montaña.

Due ragazze innamorate

Simonetta era uma garota moderna. Já Livia, essa, era apenas de Modena.

Adagium

Olho zarolho, dente prudente.

Mudança de ramo (II)

Não há macaco que não o faça.

Mudança de ramo

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A cobrar taxas de 3,96 euros por mês só para "gerir" uma vulgar conta à ordem era, de facto, um tudo-nada maximalista. Excessivo. A clientela queixava-se, e com alguma razão. Daí perguntar-me se a tal entidade teve mesmo de mudar de ramo, embora mantendo o nome.

Iñaki

Sin Sebastián ya no fui a Donostia.