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"Narva Oblast": Russia and NATO

Editor's note: "Narva Oblast" is a text published first in the "Eesti Ekspress" weekly newspaper back in 2009 after Vladimir Putin invaded some regions of my beloved Eastern Iberia (Georgia). I decided to upload it here in the (English language) original version before translation into Estonian by my good Tallinn-born friend and ex-editor Askur Alas. Well, off it goes... Narva Oblast Everything happened too fast. Extremely fast. But History is picky: who could predict a month ago European Union's official recognition of Kosovo would happen the very same week as the Presidential election in Russia? “Rude mistake”, “Careless foreign policy”, “Big Bear underestimated”, “Bronze Soldier’s revenge”, “Second Act”, “Vladimir’s Grand Finale ”, etc. I can’t remember all the headlines printed those late days of February 2008. “Surprise”? To some extent. However, one can hardly say it was an “ab

Passeios de submarino no Tejo

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Adivinhava-se que era apenas uma questão de tempo. Fantástica ideia de, no preciso momento em que o mundo sente o rufar dos tambores, mostrar à tona todo o submergido poderio naval luso. Um dos dois Tridentes-Portas fabricados em Kiel a caminho do Alfeite. Paulatinamente. Verdade, impressiona pela serenidade, tamanha manobra já deve ter o dedo do Almirante. Um suave e pedagógico aviso ao Kremlin: nem o Alfeite é Sebastopol nem o Estuário do Tejo é a Península da Crimeia. Dissuasão pura, na senda de uma das melhores escolas político-militares do mundo, que durante séculos não precisou nem de submarinos torpedeiros nem de manhosos cavalos de tróia. Aqui sempre foi mesmo mais padaria e pastelaria, à pazada, pois. Alfeite? Nada disso, benfeite!

Memórias do Sotavento

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  Fotografias há que, nos idos tempos analógicos, nunca ninguém sabia como iriam ficar. Mas a magia surgia, raras vezes, no momento da revelação. Esta, enquanto síntese de tanta coisa, amor dentre elas, vale por todas as que tirei nos meus últimos 40 anos.

Vinhos verdes há muitos...

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Estonians' Iberian Fetish

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Calma, muita calma

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Certo. Mas também não é entrada.

O meu 12 de Março

Como esquecer? O meu primeiro estágio começou num 11 de Março. "O meu 11 de Março", como sempre gostei de brincar. Estávamos em 1995 e passaram-me uns takes para fazer uma breve sobre a Irlanda do Norte. Antes, estivera oito meses em casa à espera de uma resposta. Um talvez que fosse. Tinha acabado o curso de Relações Internacionais e tinha a ideia fixa de me tornar jornalista. Interessante idiossincrasia do sistema, a minha faculdade não tinha quaisquer ramificações com o mundo profissional. Nem um Erasmus consegui fazer, credo, como era complicadinho nesses tempos. Depois ainda estagiei um ano de borla no Diário de Notícias até me atirar para um curso de formação profissional no Cenjor. Um ano com uma bolsa de 37 contos e desemboquei no Público, a recibo verde, naturalmente. Hoje, 16 anos depois, estabelecido como freelancer e decidido a manter-me assim até mais não poder, vítima de uma portugalite que me auto-impôs Tallinn como casa, sinto algum alívio. Porque se passaram

“Darling, I still don’t know...”

By João Lopes Marques ( Eesti keeles ) People need positive feedback. Yet there are professions where recognition plays a crucial role. It’s pivotal: fast retroaction can be the balm for one’s motivation. Brings relief and self-confidence. Makes us dare. Try harder. Go beyond borders. Can you imagine a performer, a journalist or a chef without daily feedback? Especially the latter: to cook for somebody is something very specific. It’s a unique experience that never repeats again. Yes, it’s the magic of the moment… “But do you think Estonians care?”, shares with me Peeter, who happens to be one of the greatest chefs I’ve ever met. “Not at all. I try always my best but customers just ask me how they can cook the same dish in their domestic oven. About the food I prepare, not a single word. Moreover, everytime I ask if they enjoyed the meal, the answer is ‘väga normaalne’… And that’s because I asked!” Truth be told, if I were Peeter I’d be extremely sad and frustrated. I’ve had m

Sem Francisco

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A cidade é muito bonita, bastante mais bonita do que alguma vez supusera. Adorei as colinas, os eléctricos por todo o lado e, sobretudo, aquela ponte enorme (só me fez lembrar Lisboa). É verdade que aqui me sinto quase em casa, Matthew até tem sido um bom amante. Mas... Sem Francisco nunca mais nada me pareceu o mesmo.

Why Tallinn should be the flag capital of the world

By João Lopes Marques ( Eesti keeles ) Few people know my big passion for toponymy, this etimological study of place-names. And when I explain my Iberian friends the word “Tallinn” comes from “Danish town”, they get surprised. Amazed. I even guess some of them had the secret fantasy “Tallinn” wasn’t more than an adulterated form of “Stalin”. Usually I go back to the Battle of Valdemar. Historical romantic ideas always work out. Especially such a powerful image like this: isn’t it lovely to imagine a red flag with a white cross descending from the Baltic skies? What a mighty picture! Actually, this warlike episode explains a lot. Flags are not only holy in Estonia, they are also mushrooming. There is no public holyday without them (unlike Portugal, here they are compulsory in the buildings). Hotels, bars and restaurants like to display proudly a colourful one. Foreigners can buy different shapes of tricolors in any of the multiplying souvenir shops of Tallinn. “But isn’t this a global t

Igreja Maradoniana

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Agora se vê como Portugal e a Argentina são dois países muito parecidos. Têm os dois melhores treinadores do mundo, além de Messi e de Ronaldo, e nem conseguem a qualificação para a África do Sul. Bom, o não conseguir nem é bem assim. Há espaço para um milagre. E se a Nossa Senhora é portuguesa, os argentinos sempre têm a Igreja Maradoniana. Bafejados: nunca um culto teve oportunidade tão flagrante para se afirmar neste mundo repleto de ímpios e infiéis.

Somos todos Lopes

Marie Myriam (née Myriam Lopes , comme moi). E eu que só tinha seis anos. Ou sete. Só muito tarde descobri que era portuguesa. Oh!, nostalgia... É ver aqui em Technicolor.

Rentrée dourada

O tempo, e o vento da sorte, ajudaram. Parece que "O Homem que queria ser Lindbergh" vai mesmo sair na Estónia, e já na segunda metade de Novembro. O Ministério da Cultura português deu uma mãozinha com o seu subsídio à tradução para estónio. Sim, o nosso benquisto Lindy consta da Lista das Obras Apoiadas em 2009 . PS - O "Terra Java" também está à venda na Wook , e ao preço da uva mijona. Confesso que nunca o vi tão barato...

Só eu sei mais ninguém sabe, ninguém!

Nítido, nítido, só percebo "Arquimedes", que por acaso até rima com "Mercedes". O meu domínio da língua estónia é bem sofrível. Estacionei no velho provérbio (sim, o tal do provecto quadrúpede...). Este "Não sei, Não Sei" foi um grande êxito do Ivo Linna nos idos 80, era este país um pedaço de URSS. "Ninguém, Ninguém" foi também o meu grande êxito de faculdade. Tardiamente concluí que Marco Paulo também ia às feiras alemãs comprar as músicas que, uma vez letradas, se converteriam em sucessos no atlântico rectângulo. O mundo mudou muito. As decepções, ou surpresas, acontecem. Menos mal: já ninguém me poderá tirar as emoções sentidas na minha infância. Ignorância. Dica: clique no play dos dois em simultâneo.

Já parti!

Clemente em Sydney. Sem clemência: a Harbour Bridge, a Opera House, o Jardim Botânico... Às vezes a distância pesa. Pesa-me (" Terra Java "). Long live to the red nipples and that beautiful necklace!

Varejeira ou taça?

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Eis um sinal belga que desconheço. Nunca cheguei a perceber se de uma varejeira se tratava ou se, ao invés, era a miniatura alada da taça dos campeões europeus. Enfim, o que é preciso é que haja ruído: pedala, senão cais...

Somos (sumos) Portakal!

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É oficial: em Istambul já todos me chamam "Portakal". Que na Roménia éramos laranja, há muito sabia (ainda hoje prometo colocar a crónica da "Volta ao Mundo"); agora na Turquia é novidade para mim. Eis a foto de um moço a acabar de me espremer; o retrato fiel de uma nação feita sumo.

Ronaldo ou Ronhaldo?

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Dia 10 de Junho é que vai ser. No dia de Portugal e das Blábláblá e Blábláblá, a selecção portuguesa desloca-se a Tallinn para uma importante partida de futebol (para nós aqui, claro). Os cartazes já estão espalhados pela cidade, aproveitam uma fotografia de Ronaldo ainda chavalinho. A ver se o rapaz se porta bem: vamos aqui ter o Ronaldo ou o Ronhaldo?

153.º no Twitter Portugal

A coisa podia ter começado pior, muito pior. Ele há fenómenos que têm a sua piada.