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Estafeta

Quando a meta já nem me interessava, ele esbracejou. Estafado, só pensei em desistir, mas ele gritou pelos quatro. E também esperneou, em jeito de ameaça. E eu só prossegui pelo dever e, sinceramente, nem me recordo de quem chegou à frente. Talvez Hans, porventura o esguio Dieter. Ou o cabrão do Klaus. Mas bastou-me sentir aquele seu bafo suado ao receber o testemunho. Apalpar aquela palma sensível num milésimo de ternura. Permiti-me e confiei. Percebi quão Konrad queria ter-nos todos na mão na sua (nossa) recta reta final.

Sem Francisco

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A cidade é muito bonita, bastante mais bonita do que alguma vez supusera. Adorei as colinas, os eléctricos por todo o lado e, sobretudo, aquela ponte enorme (só me fez lembrar Lisboa). É verdade que aqui me sinto quase em casa, Matthew até tem sido um bom amante. Mas... Sem Francisco nunca mais nada me pareceu o mesmo.