Atenas tem boas surpresas e sanitários mais do que aceitáveis. Eis-me aqui a tomar o meu frappé em frente às chamas (na televisão) enquanto o Filipe se enfiou lá para dentro... É simpático este Cocó Cafe.
Este aeroporto traz-me memórias agridoces: um dia houve em que aterrei aqui solteiro, partindo casado e regressando divorciado. É uma interessante excepção neste mundo. Os três estados paradoxalmente na mesma cidade: sólido, líquido e gasoso. Talvez por isso lhe chamem Praga. Vou passando por cá, sim, mas felizmente que há muito dela me evaporei...
Podia até ser uma bavaroise , mas não. Klaus Nomi era um homem simples. Simples sobretudo, porque homem nem queria ser assim tanto. Foi o génio precocemente ceifado por uma doença então ainda muito misteriosa: sida, ou, como se dizia em 1983, S.I.D.A.. Uma espécie de António Variações alemão quase ou nada conhecido em Portugal.
Um momento de ternura cada vez mais raro. Será da pandemia? Há razões para nos preocuparmos? Bom, há um dos ursinhos (a ursinha) que parece revelar algum pudor... Haja esperança, ou arrisco-me a tropeçar em pandas frustrados atrás de uma girafa no meu pub de sempre aqui em Tallinn.