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Mania das grandezas

Fazia-se passar por polvo mas, na verdade, era um grandessíssimo filho da pota.

Vinho do futuro

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Estonians' Iberian Fetish

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À atenção do PAN

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Este gajo é um prato

Era um bom garfo, nunca foi à faca e, sempre que podia, ainda metia a sua colherada.

Ponta delgada

Talvez. Mas nunca se atrapalhou.

Da eternidade

Acreditava na morte para além da vida. E com muita razão.

Cálculo renal (II)

O rim com pedra é quem rim melhor.

Islamofagia

Ninguém lhe deu ouvidos e ela comeu mesmo Ali.

Eczema

Não há fungo sem foco.

Da frutificação

Depois da procissão dos círios comia sempre damascos.

Sr. Albino

Vestia-se sempre de preto. Mas na verdade era branco.

Roquette

Nem mandarete nem diabrete: apenas perdeu o livrete à saída do beberete.

Cachorra

As respostas tardaram. Nunca chegariam mesmo. Revoltada, irada, enxovalhada, emporcalhada e sabemos mais lá o que, Sueli vestiu-se mesmo de amarelo mostarda e comeu-lhe a salsicha.

Diagnóstico precoce

Ainda aventaram uma crise de meia-idade. Todavia, Ársaell  morreria menos de um ano depois.

Foda

Dizia-se fada. Um fado desdisse-a.

Lagarta erudita

Nunca mais a vimos. Apenas sabemos que virou borboletra.

Pinga

Bebia muito vinho. Mas nunca teve Borgonha.

Medo

Não é como os outros. Edgar Allan põe.

Numa palavra: Isto é (foi) muito bom: Visca Catalunya!

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