Mensagens

Dentição

Não só apanhou uma pêra como era rocha.

Satán

Adán estaba muy enfermo pero, desgraciadamente, en aquel pueblo no había cura.

Expressão corporal

Sempre que Sandra recua aos ésses pressinto uma recusa.

Rey majo

Melchor tiene un corazón de oro, como quedan pocos. Pero siempre que enciendo el incienso, él mirra.

Rei magro

Belchior tem um coração d'oiro, como já há poucos. Mas sempre que acendo o incenso, ele mirra.

Diz e tal

A culpa é toda minha, que nunca lhe devia ter oferecido aquele estúpido aparelho. Agora assina iVone. 

A Carmen é que sabe

Imagem
Hoje não há festa cá no morro. Mas amanhã talvez.

Do bluff

Às vezes ainda se armava em cinco-esperto. Mas a verdade é que só sabia contar até quatro.

Do diagnóstico

Jordi padecia da Síndrome de O'Neil. Em rigor, nunca nenhum médico lhe soube explicar em que consistia, mas esse era exactamente o sintoma mais frequente.

Desambição

Por um segundo, Jürgen passou ao lado de uma grande carreirinha.

O mito do iberianismo

Eis a sinopse da palestra de dia 19 de Dezembro na Escola Oficial de Idiomas de Bilbau. Pelo seu próprio pé, Iberiana vai percorrendo o seu caminho... A História da Península Ibérica está mal contada, como quase todas. Sabe-se que os vencedores ditam e as narrativas podem ser mais ou menos efabuladas. Certo é que as mitologias criadas pelas várias nações que habitam neste território milenar têm ignorado, quase sempre de forma intencional, as suas entranhas comuns mais profundas. Iberiana não é mais do que uma viagem especulativa no tempo, politicamente inconveniente e muito para além do óbvio oficial. Como se poderá explicar que ainda hoje, com todas as conquistas da ciência, não saibamos com mais rigor quem foi o povo ou os povos que emprestaram o nome à nossa península? Como justificar a ignorância em relação à civilização tartéssica, aparentemente já citada na Bílbia, de onde terão partido os três Reis Magos e que nas margem do Guadiana e Guadalquivir floresceu um par de milénio

Aaron

Nem um esgar, nem uma palavra. Muito menos as pernas. Ou as mãos. É que nem sequer os dedos mindinhos. Ainda insistimos com veemência, desespero mesmo, mas Aaron não se mexia. Estava paralisado: felizmente que não era grave. Era greve.

Puta de profesión

Hoy en día estoy de acuerdo con Oriol. Jamás olvidaré esa frase sabia en la tarde de su despido: "Mea culpa. Un periodista sin boli en el bolsillo es todavía peor que una puta sin condón."

Fenomenología

Ramón me pidió que esperara un rato. Sin embargo, me anticipé mientras lo hacía: parí una montaña.

Due ragazze innamorate

Simonetta era uma garota moderna. Já Livia, essa, era apenas de Modena.

Adagium

Olho zarolho, dente prudente.

Mudança de ramo (II)

Não há macaco que não o faça.

Mudança de ramo

Imagem
A cobrar taxas de 3,96 euros por mês só para "gerir" uma vulgar conta à ordem era, de facto, um tudo-nada maximalista. Excessivo. A clientela queixava-se, e com alguma razão. Daí perguntar-me se a tal entidade teve mesmo de mudar de ramo, embora mantendo o nome.

Iñaki

Sin Sebastián ya no fui a Donostia.

Un hombre

El rostro de Xavi está lleno de cicatrices. Se comenta ahora que son la consecuencia más visible de su humor cortante.

Fanes de Macaco

Imagem
Mas comunicación, porfá.

Aquí se queda la clara

Ya borracho, quizás demasiado, Sinclair pidió dos Claras. Pero afortunadamente sólo vino una. La otra se disculpó con los gases.

Aliteración

"Esa Carina es mejor que sacarina", me dijo Jordi. Su acento no era perfecto, pero comprendí que ella debería ser muy dulce.

Zapatazo

No creo que Imelda estuviera tan loca la noche en que me habló de su ex-marido. "Sabes, João", me dijo enigmática antes de marcharse para siempre, "los hay que tienen cojones y los hay que prefieren conejos".

Pê de Peppe

Está mais do que provado que a mente humana também actua por osmose. Veja-se o caso de Giuseppe: sempre que comia um pistacchio crescia-lhe o nariz.

Ex

Mais do que a sua proverbial dislexia, naquela noite Matthew pôs uma cara de gozão que nunca lhe tinha visto e disparou com maus modos: "All your love is need!" Ainda cantarolei qualquer coisa parecida, mas foi a penúltima vez que nos vimos. 

Cozinhas austeras

Imagem
Não, não foi tirada agora. Esta foto, captada em Pedrouços, terá uns bons três ou quatro anos. Eram outros tempos e o que era alemão ainda vendia bem na Zona Ocidental de Lisboa. A pergunta: será que a Rational cozinhou entretanto uma estratégia de marketing diferente? É que assim... assim não vão lá. Um forno eléctrico ainda não é um Mercedes...

Funny Lassi

Imagem
Há coisas que só podem mesmo chegar-nos da Finlândia. E não falo do Pai Natal, naturalmente, que como muitos já se terão apercebido é outra dessas intrujices forjadas com intuitos puramente mercantilistas. Mas agora deixo-vos com o impagável Lassi. Bom visionamento.

Outros tempos

Agora que Kerli me fala nele, recordo-me que Tanel era um tipo altamente inspirador. Nunca sobrava uma linha. 

Tremelonas

Núria tremia de medo. Montse tremia de frio. Verdinha tremia de tudo. Não é fácil ser gelatina. 

Do ópio

Agora apresentava-se como papoila. Mas gabava-se de ser um ex-cravo.

Revolução cultural

Os camaradas Gao, Chang e Ming recusaram-se a acreditar quando lhes tentei explicar a mecânica celestial. Ainda lhes repeti uma dúzia de vezes e, mesmo assim, com êxito duvidoso. Não lhes entra na cabeça que por aqui (ainda) tenhamos de descer à terra para só depois subir aos céus. Nem todos,  por certo, embora os suficientes para questionar seriamente a nossa competitividade enquanto civilização.

Sem mortinho

É domingo. A alvorada desponta. Vieram buscar o cadáver.

Da virilidade

— Como estás? — Tou'reiro.

Scomberomorus

Manfred estava com ideias fixas: aquilo só podia ser uma enorme, gigantesca, descomunal cabala. E cismava. Tivemos mesmo de chamar o Rudolf, que em brevíssimos segundos nos provou não ser aquilo mais do que um vacalhau espadaúdo.

Lá do sertão

Imagem
Faz lembrar os três porquinhos, né?

Ecce Presley

Imagem
Bom demais.

O-oh!

Kaspar believed he was really good. He was just uncomfortable with the second "o".

Masochism

No pain, no game.

Bôla de Berlim

Imagem
A foto é roubada. Mas ela também já nos roubou muito. A esperança, por exemplo. Ou, como diria Lena d'Água, olho o robot ...

Eccircungnam style

Imagem
Já não percebo nada disto. Mas boas piruetas.

Para Greg, Deus só poderia ser alguém que deu muito. Muito mesmo: daí o plural.

Alvarinhos anónimos

Cá na praceta andamos todos muito preocupados com o Álvaro. Três ou quatro copos, há noites que nem isso, e põe-se muito verde. Depois, bom, depois começa chamar-nos nomes feios, desenfia uns gases e lamenta-se por ser mais um desses Alvarinhos.

O Malato é bom para o palato

Imagem
O que estou eu a fazer ali no Malato? Mas isto é muito melhor do que aparecer no Marcelo... Caramba, há coisas que um gajo não espera mesmo. Verdadeiros choques frontais.

"Iberiana" en Castilla-León

Imagem
Cumpre-se agora um ano. Mas o vídeo só agora nos chegou. Eu entre dois Araújos, quem diria?

O fruto da paixão

Maracujá? Qual maracujá? Os sovacos de Samantha sabiam-me sempre a manga. A manga muito comprida.

Calma, muita calma

Imagem
Certo. Mas também não é entrada.

Estónia à defesa

Imagem
Não é todos os dias que se vê um bailado defensivo destes. Aconteceu este fim-de-semana na Meistriliiga, o sofrível campeonato nacional da Estónia. Ora reparem bem nos três guarda-redes sincronizados na baliza do Kalju Nõmme. Sincronizadíssimos. Um à frente das redes e outros dois atrás delas. Magnífico, não? Pena que tão inusitada coreografia não evitasse o golo adversário.

Bésate mucho...

Imagem
É normal que o Mundo Deportivo odeie CR7. É o órgão oficioso do FC Barcelona e Messi, ainda mais do que Piqué e Shakira, é o seu menino d'oiro. Intocável. Mas será que a manchete de hoje, parcialmente justificada, é uma forma de potenciar o anúncio do canto inferior direito? Ou será que este foi inserido à última hora e com desconto para fazer pandã com a genial manchete? Bom, admito que ambas as teses são razoavelmente válidas.

O peçonhento

Fanfarrão encartado, quantas vezes excessivo, Fernando adorava apresentar-se como o grande perito em trufas salmonadas. Do mundo e de todos os tempos. Agigantava-se no mistério, enrolava a conversa, mas a brincadeira não durou muito. Morreu roxo e com alguns fungos no pé direito.