Edgar ligou-me há instantes. Algo se passou e toda a gente vai com cravos para a rua. O meu é pesado, mas já pedi ajuda ao Maurício. Vem dar-me uma mãozinha e até me empresta a Ford Transit.
Eufóricos com as notícias, passámos a tarde em avantes camaradas. Foi bonito. Mas a verdade é que quando a última garrafa se esvaziou ninguém se chegou à frente.
Primeiro, Samantha espalhava aquela peçonha perna abaixo, perna acima. Caprichava na zona da virilha, ainda insinuava a nádega, e repetia o procedimento. Depois, perguntava-nos a todos se tínhamos compreendido bem.