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A mostrar mensagens com a etiqueta a severa foi-se embora o tempo para mim parou

À Rua do Capelão, essa ímpar e irrepetível juncada de rosmaninho

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Poucos bairros na Europa existirão como a Mouraria, quiçá um dos menos valorizados de Lisboa. Central, é certo, mas pouco e mal frequentado, apesar de repleto de gente boa. Resiste. O tasquinho do António da Severa é um desses exemplos. É, aliás, um dos estabelecimentos comerciais mais antigos da capital, aberto há quase 300 anos, 180 enquanto taberna. Ali esteve a Severa, o Rei Maurício e tantos outros. O António, esse, é também de Santa Comba Dão, mas de "Botas" nada tem. Estima a casa com um zelo raro há mais de quatro décadas. Uma viagem no tempo obrigatória. Da parafernália de quadros, vinhetas, posters e retratos que colecciona com profundo amor, destaquei este. De uma fadista local, de outras épocas, que me chamou a atenção pelo carácter, carisma e belo nome: Esmeralda Amoedo. Vou pesquisar e partilhar aqui mesmo esse meu mergulho no bairro que viu nascer o fado.