Eu matraquilho, tu matraquilhas, ele matraquilha
Se há algo que me falta na Estónia, ou "mingua", que é muito mais bonito, é uma bela mesa de matraquilhos. E nem é para jogar. Não. Dispenso a prática e, sobretudo, o óleo que me estragou as t-shirts favoritas na minha infância. Em rigor, o que me fascina nos matraquilhos é que são excelente música ambiente. Os gritos, os guinchos, os urros, o barulho da bola (ora na mesa ora no chão), o chocar das minis nos topos. Enfim, toda uma ciência social, holística e indivisível, que caracteriza esta nossa meridionalidade latino-atlântica.