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O mistério de Shirley Shire

O inspector Orwell anda assaz perturbado. Disse-me Ascott que colocou inclusive o seu lugar à disposição: continuam a faltar pistas sobre o misterioso despiste.

Sobre o ladrar e o morder

Cão covarde é de todos o mais perigoso. Fartou-se de ladrar e depois, como quem não queria a coisa, ainda me abocanhou a mão. Agora foge com ela.

Cartaya

Nunca em momento algum Jiménez se cansou de apregoar: "Somos o que comemos." Volta e meia, e por vezes com notória falta de oportunidade, o indivíduo lá repescava a orgulhosa frazesita: "Somos o que comemos." Claro que foi estupidez nossa não o termos associado logo ao mistério de Cartaya.

Ainda a Inquisição

A notícia veio a lume em Dezembro, mas continua a deliciar-me. Já o senti várias vezes em Telavive. Há uma parcela de judeu em cada português? Ná. Em cada judeu é que há um piquinho de português...