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Filhos: do bem e da maldade

O meu filho Jonas tem 7 anos, vive na Estónia e, no dia-a-dia, raramente tem oportunidade de escrever em português. Contudo, é o exemplo vivo de que as crianças conseguem ser esponjas (analógicas e digitais). A fonética e os emojis hieroglíficos vencem as barreiras linguísticas e nacionalistas quando quer escrever ao papá e ao avô. Ontem, via WhatsApp, foi assim: "Opri kato ❤️🇵🇹❤️❤️". Há coisas que, por muito pós-sovietismo em certas cabeças bálticas — e os mais próximos sabem do que falo, de subtracção de menores, por exemplo — nunca mudarão. E é claro que tudo isto mexe comigo. Um conselho? Nunca desistam dos filhos, eles percebem e sabem distinguir o bem do mal.