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Um perónio quebrado e duas canadianas lascivas

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Jamais me esquecerei do meu primeiro vídeo publicado no meu canal YouTube, agora apelidado de "Circo Vicioso" para fazer pandã aqui com o bloguinho. Isto foi em Fevereiro de 2009 e, apesar do gesso, criei grande cumplicidade com aquelas duas amigas do hemisfério ocidental. Uma era francófona, a outra anglófona. Mélanie e Megan, respectivamente. Nevava lá fora, mas a alvura do meu gesso na perna esquerda cumpria a sua função existencial. Imaculada brancura nunca me faltou naquele funcional apartamento de Tallinn (Na Raua tänav, algo como "Rua do Ferro"). PS - O vídeo, pelo seu conteúdo erótico coxo, só está disponível no canal YouTube do "Circo Vicioso", o nosso novo apêndice que, desde já, vos convido a subscrever. Um dia seremos grandes.

Estónia à defesa

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Não é todos os dias que se vê um bailado defensivo destes. Aconteceu este fim-de-semana na Meistriliiga, o sofrível campeonato nacional da Estónia. Ora reparem bem nos três guarda-redes sincronizados na baliza do Kalju Nõmme. Sincronizadíssimos. Um à frente das redes e outros dois atrás delas. Magnífico, não? Pena que tão inusitada coreografia não evitasse o golo adversário.

O povo é sereno

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No dia em que franqueámos as seiscentas visualizações, o Salmão brinda-vos novamente com o vídeo culturalmente chocante sobre a Estónia. Só ainda não percebo por que continuam a gostar tanto deste e a desprezar os cafés com pernas chilenos. Ou a tetrafobia chinesa. Ou a comédia beijoqueira em que se converteu esta França contemporânea. Enfim, deve andar por aí algum algoritmo louco à solta...

As três fracturas estónias

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Vá lá, apesar da tradução (portuguesa) da tradução (francesa) da tradução (estónia) do inglês original, o texto existe e é legível. Sai este mês no Courrier International . Às vezes fico espantado com a força de certas ideias. Sobrepõem-se à aparente incomunicabilidade.

Manhãs que cantarão

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A insónia passou assim que desisti de adormecer. O Astro-Rei manda; marca a voga. Até na escuridão invernal de Tallinn. Isto da hibernação ainda não é uma ciência exa(c)ta.

Bucolismo em Kopli

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A ideia era explorarmos o Bronx de Tallinn (a zona norte da cidade, Kopli). Mas o plano saiu furado. Parece que as quintas são dias de folga para os criminosos do bairro. De violência, nada. Enfim, quedámo-nos por um simpático (embora sorumbático) café soviético no final da linha do eléctrico número 2.

TallinnBlogFest

Só um cheirinho do TallinnBlogFest , até porque o segredo da Coca-Cola fica comigo.

Rentrée dourada

O tempo, e o vento da sorte, ajudaram. Parece que "O Homem que queria ser Lindbergh" vai mesmo sair na Estónia, e já na segunda metade de Novembro. O Ministério da Cultura português deu uma mãozinha com o seu subsídio à tradução para estónio. Sim, o nosso benquisto Lindy consta da Lista das Obras Apoiadas em 2009 . PS - O "Terra Java" também está à venda na Wook , e ao preço da uva mijona. Confesso que nunca o vi tão barato...

Poesia de grua

Mais palavras para quê? A besta e o homem e a besta deste. Performance na Raekoja Plats, o rossio de Tallinn.

Só eu sei mais ninguém sabe, ninguém!

Nítido, nítido, só percebo "Arquimedes", que por acaso até rima com "Mercedes". O meu domínio da língua estónia é bem sofrível. Estacionei no velho provérbio (sim, o tal do provecto quadrúpede...). Este "Não sei, Não Sei" foi um grande êxito do Ivo Linna nos idos 80, era este país um pedaço de URSS. "Ninguém, Ninguém" foi também o meu grande êxito de faculdade. Tardiamente concluí que Marco Paulo também ia às feiras alemãs comprar as músicas que, uma vez letradas, se converteriam em sucessos no atlântico rectângulo. O mundo mudou muito. As decepções, ou surpresas, acontecem. Menos mal: já ninguém me poderá tirar as emoções sentidas na minha infância. Ignorância. Dica: clique no play dos dois em simultâneo.

Kaká em Tallinn

Mesmo que a ignorância seja gritante, é sempre uma emoção recebê-los aqui em casa. Tere tulemast.

Sadam de Tallinn

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Atentem ao canto inferior esquerdo da imagem: “Sadam.” Não, não se trata de uma fotomontagem. Muito menos de humor negro. A iraquiana personagem já não pertence ao reino dos vivos, mas será para sempre recordada na Estónia. Perpetuada. Sobretudo porque, para os nativos, “Sadam” significa “Porto”.

"Noite" em estónio

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Que as noites estónias podem ser ou muito longas ou muito curtas, já se sabia. O problema é mesmo pronunciar a palavrita com duas letras no idioma local: "huê-ê-ê", algo assim. Pior: a grafia assemelha-se às orelhas do Rato Mickey.

Ronaldo ou Ronhaldo?

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Dia 10 de Junho é que vai ser. No dia de Portugal e das Blábláblá e Blábláblá, a selecção portuguesa desloca-se a Tallinn para uma importante partida de futebol (para nós aqui, claro). Os cartazes já estão espalhados pela cidade, aproveitam uma fotografia de Ronaldo ainda chavalinho. A ver se o rapaz se porta bem: vamos aqui ter o Ronaldo ou o Ronhaldo?

Disseram "Khazana"?

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Se é artesanato ou não, já não sei. Fica na esquina da minha rua em Tallinn. E claro que foram uns tugas malandrecos quem me chamou a atenção para tal facto. Uma vergonha, há coisas que nunca mudam. Às vezes penso o que é que será feito desta mocidade daqui a uns anitos...

Tumba, Tomba, Tõmba

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O verbo "puxar" tem algumas subtilezas na língua estónia. Após dois meses de gesso (a fíbula, claro, ou ex-perónio), acabo de chegar dos Correios. Sou bípede, novamente (ou finalmente). Daí o meu trauma ao esbarrar no autocolante verdinho: "Tõmba" não é, hoje por hoje, dos étimos mais convidativos. Felizmente que não tenho queda para as línguas.

Herman Simm tuítou-me

Começou com uma piada por SMS, mas já está online (será que foi mesmo o Askur?). No Twitter é sempre assim. " Herman Simm is following you", recebi há minutos no meu email. O espião diz que sabe onde eu estive no Verão passado. Eu também, por isso é que ele está onde está...

Playboy em Tallinn

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Viver em Tallinn tem vantagens. Inúmeras. Uma delas é que a Playboy já existe há dois anos. E dá para ir às festas. Quanto às coelhinhas, vejam na foto como também se reproduzem (com ou sem a nossa ajuda).