Só eu sei mais ninguém sabe, ninguém!



Nítido, nítido, só percebo "Arquimedes", que por acaso até rima com "Mercedes". O meu domínio da língua estónia é bem sofrível. Estacionei no velho provérbio (sim, o tal do provecto quadrúpede...). Este "Não sei, Não Sei" foi um grande êxito do Ivo Linna nos idos 80, era este país um pedaço de URSS.

"Ninguém, Ninguém" foi também o meu grande êxito de faculdade. Tardiamente concluí que Marco Paulo também ia às feiras alemãs comprar as músicas que, uma vez letradas, se converteriam em sucessos no atlântico rectângulo.

O mundo mudou muito. As decepções, ou surpresas, acontecem. Menos mal: já ninguém me poderá tirar as emoções sentidas na minha infância. Ignorância. Dica: clique no play dos dois em simultâneo.

Comentários

dora disse…
http://www.rockhotel.ee/tean.htm

( .... mas ninguém, ninguém poderá mudar o mundo ; )
João disse…
Lindo, Maravilhoso, Balbuciante... deixou-me de boca aberta, e ao mesmo tempo com aquele sentidozinho de vitória "Eu sabia que conhecia aquela musica (do Ivo) de algum lado"... Ora pois...
Anónimo disse…
se os brasileiros o fazem com os americanos, porque não poderá o Marquito fazê-lo?...

Medo...muito medo...
Marina M. disse…
E viva á igualdade....até na desgraça !

Nem sei o que faço de mim depois de descobrir uma coisa destas...
Tânia disse…
Genial!

Isto deixa-me descansada. Está mais uma vez provado que se há música má em Portugal, a culpa não é nossa. É do pessoal de fora.

É tipo fast-food: vem prontinha, é só arrancar-lhe o seu idioma e colocar-lhe o nosso (que não soa nada mal!), et voilá! Sai um sucesso como "Ninguém, ninguém".

Genial. Outra vez.

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