Só eu sei mais ninguém sabe, ninguém!
Nítido, nítido, só percebo "Arquimedes", que por acaso até rima com "Mercedes". O meu domínio da língua estónia é bem sofrível. Estacionei no velho provérbio (sim, o tal do provecto quadrúpede...). Este "Não sei, Não Sei" foi um grande êxito do Ivo Linna nos idos 80, era este país um pedaço de URSS.
"Ninguém, Ninguém" foi também o meu grande êxito de faculdade. Tardiamente concluí que Marco Paulo também ia às feiras alemãs comprar as músicas que, uma vez letradas, se converteriam em sucessos no atlântico rectângulo.
O mundo mudou muito. As decepções, ou surpresas, acontecem. Menos mal: já ninguém me poderá tirar as emoções sentidas na minha infância. Ignorância. Dica: clique no play dos dois em simultâneo.
Comentários
( .... mas ninguém, ninguém poderá mudar o mundo ; )
Medo...muito medo...
Nem sei o que faço de mim depois de descobrir uma coisa destas...
Isto deixa-me descansada. Está mais uma vez provado que se há música má em Portugal, a culpa não é nossa. É do pessoal de fora.
É tipo fast-food: vem prontinha, é só arrancar-lhe o seu idioma e colocar-lhe o nosso (que não soa nada mal!), et voilá! Sai um sucesso como "Ninguém, ninguém".
Genial. Outra vez.