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From Ignacio de Loyola to ETA: why does everything turn ideological in Spain?

By João Lopes Marques ( Eesti keel ) From King Midas we used to say everything he touched turn gold. About Spain we could use a small variation: whatever Spain touches becomes ideological. Well, I may assume this is not my definition. I heard it first time last month, voiced out by my good Spanish friend Benjamin. After reflecting a couple of minutes, I agreed. Totally. This is one of the reasons why this kingdom raises so much love-and-hate feelings. Everything there is polarized: just look at the Spanish Civil War. Why am I writing about Spain (being myself a Portuguese living in Estonia)? For several reasons. Among others, because my grandfather Joaquim played a military role in it: very young he decided to join right-wing Franco’s army to defeat The Reds (Republicans). Once again, the polarization that made a young Portuguese teenager join an ideological war; the American author Ernest Hemingway did the same in the other side of the trenches. More importantly, one of the most

Terra Java (o blogue)

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Sim, o blogue do Terra Java também existe. Mas dados os afazeres desta esténua temporada, tem andado paradote. Mas sim, existe, existe. E não fala só do Comandante Cook ("Captain" é em inglês). Acompanha também a saga de todos os Pereiras espalhados pelo mundo. Enfim, um salto de canguru no panorama editorial português.

Anúncio público

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Espécies na Origem é o nome da nova crónica da revista de viagens "Rotas & Destinos". É assinada pelo autor deste blogue. Mais se explica aqui que tais pérolas mensais retratam costumes, curiosidades e paradoxos de outros povos. Quem durante anos acompanhou na concorrência as Milha e Uma Noites conhece bem o teor da coisa. Só que agora ainda estão mais apuradas. E com uma paginação bem mais catita, não acham?

No Cairo quente...

... sinto sempre uma estranha dança no ventre (mini-metragem).

O quê? Não há?

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O Paco deixou o álcool e a Victória estava com o carro nas mãos. O polvo à galega estava bom, mas sem Coca-Cola não sabe ao mesmo. Que tristes ficámos todos. Bom, pelo menos em Madrid já avisam quando não há…

Playmate de Julho

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Bunny Floren Sempre adorei coelhinhas. Enfim, não é de hoje...

Sadam de Tallinn

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Atentem ao canto inferior esquerdo da imagem: “Sadam.” Não, não se trata de uma fotomontagem. Muito menos de humor negro. A iraquiana personagem já não pertence ao reino dos vivos, mas será para sempre recordada na Estónia. Perpetuada. Sobretudo porque, para os nativos, “Sadam” significa “Porto”.

Doce Virgem

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Para os mais incrédulos, ou amargos, a prova de que a Virgem é uma doçura. De outra maneira: 1 Nossa Senhora (de Lourdes) = 3 Torrões (de açúcar). Mais fé, por favor.

Vivò Manecas

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Ninguém me convence que o Maneken Pis tem o sucesso que tem só porque é bonitinho. Não acredito. Só pode ser pelo lado escatológico do xixizinho, ou por causa da mãozita colocada ali no seu pueril membrozito… De outra forma: como é que este Manecas de 30 centímetros se multiplica por todas as esquinas, ora saca-rolhas ora chocolate, estando para a Bélgica como a Torre Eiffel para a França? Hmm…

Um dos três

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Este deve ser o irmão mais novo. Estava na montra de um restaurante de Madrid. Tão fresco, tão fresco, ou tenro, que me pareceu embalsamado. A história do leitãozinho incorrupto.

Minor Summer reflections for a gin tonic in a Pärnu-seaside-crepuscule

By João Lopes Marques ( Eesti keel ) Madrid is just too hot. Almost 40 degrees outside. My mind behaves as a weird kaleidoscope. I miss water and some drops of humidity. I feel über-lazy. Either Pärnu or the Portuguese coast are now just two impossible mirages. That is why I suggest readers not to be ecological this time. Print this text — a bit longer than usual — and take it to the seaside. In order to maximize it, read one bullet per day: Talin (Monday) I land in Yerevan in a beautiful morning. The blue sky is stainless and the two Ararats are completely, perfectly visible. They lay on the other side of the border — in Turkey — and some Armenian friends underline me they can't even touch their holy mountains. The border is closed. It is a painful paradox, no doubt. However, I try to shorten this 60 kilometers with my eyes. I zoom in and focus on the snow-cap, on this beautiful white spot on the Summit of taller Ararat. All my biblical knowledge (mediocre) pops up as my imaginat