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Cartaya

Nunca em momento algum Jiménez se cansou de apregoar: "Somos o que comemos." Volta e meia, e por vezes com notória falta de oportunidade, o indivíduo lá repescava a orgulhosa frazesita: "Somos o que comemos." Claro que foi estupidez nossa não o termos associado logo ao mistério de Cartaya.

25 do 12

Na tal terra de que vos havia falado também se celebrava Natal. E Natália rejubilava. Ou melhor: jubilava, pois quando o gesto é sincero dispensa repetição.

Sin condicionamientos

A José-Luis le encantaban las ciudades medievales. Aquellas en las que pudiera hablar tranquilamente con las piedras milenarias, sentir que viajaba despacito en el tiempo. Sigüenza era la sorprendente excepción: no soportaba nada su toponímico condicionamiento.

Beiços

Durante horas, Reinaldo beijou-a loucamente nos lábios. Estava cego com aquela imagem. Sabor. Teve Cláudia que o chamar à razão. Sexo pode ser delicioso, mas não é tudo: queria agora um beijinho na boca.

Infecção

Perdeu um dedo inteiro por uma unha negra.

Posta restante

Naquela tarde de Fevereiro, a baralhada Sophia resolveu colocar as cartas na mesa. Todas: continuava a chegar demasiada correspondência.

Polaridade

Tanto podia viver a norte como a sul. Mas que não o obrigassem a decidir: era um urso bipolar.

Snow or never

Agora em movimento (e não confundir com acção). Snow must go on!

Aerofobia

Nem nunca Ramires voara antes. Estreou-se na madrugada em que rumou ao Céu. Não desgostou.

Neve bonitinha

Imagem
E assim hibernamos em Tallinn. É bom. É Natal.

Formatados

Muitos ainda contestaram a quadratura do circo. Tive de lhes explicar que, em rigor, aquilo mais era um ringue de boxe.