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Carreiras e carreirinhas

Piret até poderia ter sido uma grande poetisa (ou ensaísta). Mas semputador tudo se tornou mais difícil. Complicado.

Sobre o ladrar e o morder

Cão covarde é de todos o mais perigoso. Fartou-se de ladrar e depois, como quem não queria a coisa, ainda me abocanhou a mão. Agora foge com ela.

AA (Acrobata Anónimo)

Foi tudo tão rápido que nem sequer reparámos. "Quembalhota?", ainda perguntámos em uníssono. Certo é que, ainda hoje, está por identificar o autor da acrobacia.

Vultur gryphus

Se todas as aves têm de penar, algumas penam mais do que deviam. Aqui na aldeia temos muita pena daquele condor. A sério, andamos mesmo condoídos.

Manhãs que cantarão

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A insónia passou assim que desisti de adormecer. O Astro-Rei manda; marca a voga. Até na escuridão invernal de Tallinn. Isto da hibernação ainda não é uma ciência exa(c)ta.

Trabalho infantil

Sempre que Khaled não vinha — e a verdade é que não vinha muitas vezes —, Fatimah chamava o pequeno Ali. Exacto, Ali mesmo.

Cotos de fadas

Pobre Cindy, que nem sequer mãozinhas tinha para segurar na varinha. Coitadita.

Fantochada

Que não lhe chamassem "fantoche". Era Roberto. Um roberto.

A história do Carochinha

João foi colhido e achado no Caldeirão. Mas quem tem pena do seu Carochinha?

Pedagogia infantil

"Eles que berrem o que quiserem", comunicou-me Cynthia denotando estranha perfídia. Perturbado, só me restou dizer-lhe que não lhe gabava a crueldade: "Mas... mas são crianças, Cynthia..." Ela ainda oficializaria, indiferente: "Regras são regras, meu caro Thomas: neste infantário, a compota de morango é só para os meninos bem compotados."

Aproximações perigosas

Esteves era um guarda feio e eléctrico. É por isso que ficaria muito triste se o confundissem aqui com o simpático Estêvão, o guarda-freio do eléctrico.