O mais fascinante em Catherine Deneuve é a sua militante neofilia. De Manoel de Oliveira ao defunto Malcolm McLaren. Enfim, tudo isto é muito bom, quase tão bom como um pastis à Bastilha (ou Montmartre).
A distância é uma coisa bastante relativa. Comparando com Tallinn, ir de Zamora a Lisboa é um tirinho. E foi o que a Rocío fez, aproveitando tão ibérica investida para me mostrar o cantinho de "Terra Java" e "O Homem que Queria Ser Lindbergh" na Feira do Livro de Lisboa. A amável foto aterrou no meu email há breves minutos. E eu que pensava que os livros já estavam feitos picadinho...
Marika queria apenas escrever um breve conto sobre a amizade entre dois homens. Ou se entusiasmou ou a trama mudou a meio: a narrativa resvalou em romance.