Sempre que a penetrava, sentia espaço, muito espaço. E não era o único a sentir-me bem lá dentro. Svetlana era uma miúda arejada mesmo: tinha um enorme pé direito.
Mihaela decidiu comprar uma vaca. Anghel optou por uma saca. Teimosa como sempre, Emiliana preferiu levar a laca. Ylenia foi de maca. Gheorghe afiou a faca. Cinco meses depois do início da Grande Caminhada, e para surpresa de todos, só uma destas almas acreditava ainda em tão estúpido repto. Emiliana, claro: não só continuava com o cabelo brilhantemente armado como foi sempre, afinal, a vaca mimada de Mihaela.
"Mónica", "Miryam", "Joana", "Francisca", "João", "Renata", "Anita", "Sofia", "Patrícia", "Carlota", "Sónia", "Jacinta", "Manuela", "Rita", "Rocío", até mesmo "Solveig". Naquela tarde, o furioso Mário fartou-se de lhe chamar nomes feios.
Era uma vez um globo que rebentou. Espalmou. Do círculo que restou todos se apressaram a converter em circo. Houve até uns circos-espertos que dele fizeram rectângulo. Pois não bastava: o seu progressivo encolhimento vai metamorfoseando-o em quadrado. Se é mau? É terrível: sempre que por lá passo já tenho de andar de cócoras.