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Tinternacionalismo

Eufóricos com as notícias, passámos a tarde em avantes camaradas. Foi bonito. Mas a verdade é que quando a última garrafa se esvaziou ninguém se chegou à frente.

Dermonstração

Primeiro, Samantha espalhava aquela peçonha perna abaixo, perna acima. Caprichava na zona da virilha, ainda insinuava a nádega, e repetia o procedimento. Depois, perguntava-nos a todos se tínhamos compreendido bem.

Fant-asma

Para espírito não prestava. Henry tossia demasiado.

Abrilada

E enfiei o gancho de Galina na ignição. Liberdade! Só parámos em Vladivostok.

Decerto

Mais do que com todos aqueles escorpiões que agora o cercavam, por acaso estaladiços e bastante nutritivos, Ahmed desesperava com a solidão. Que o tirassem dali duna vez por todas.

Persona non grappa

Foi embaraçoso para todos, mas tivemos mesmo de expulsar Pietro da mesa. Caramba, estávamos ali para celebrar!

Viuvez

Só o viu uma vez.

Da petulância

Sarah achava-se demasiado sofisticada. Melhor para ela. Passava o serão desmaiada no sofá esticada.

Da fanfarronice

Gérard fingia confundir Tanzânia e Tasmânia. Idiossincrasias. Mas isso foi só até levar com um bumerangue nos cornos.

A odontocrata

Martha sentia-se a Rainha lá da rua. Sobretudo depois da coroa no molar.

Sabotagem

Há maldades que vêm por bem. Foi preciso Ellen perder os dois caninos para se tornar uma mulher muito mais felina.