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Rio Sabor

Alípio nasceu, cresceu e (sobre)viveu até aos 94 anos sempre na sua casinha de alvenaria naquela empobrecida margem esquerda. Foi até bastante feliz, garantem na aldeia, até ao dia em que, por causa de uma estranha doença que veio da China, ou dos morcegos como se diz cá em cima, perdeu o paladar.

Petit-déjeuner

Pela manhã, após dois ou três copos de água morna, lá bebia o seu galão. O problema é que, e já Frank o havia alertado, aqueles quase quatro litros de querosene nunca fizeram ninguém mais saudável.  

Explaining calmly the not-so-difficult-to-understand concept of "Parental alienation"

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For many people, too many perhaps, the concept of "Parental alienation" is just too abstract and impossible to define. They are wrong: as you can watch and listen to in the following video, such a dysfunctional behavior played by one of the parents/families against the other, can damage forever the well-being and present and future of a helpless child. Unfortunately, I know the theory but also the concrete, since the Estonian mother of my three kids — I mean my ex-wife and her local family — decided to adopt, also because of their provincial ignorance, post-Soviet tradition and poor education, such a pathological behavior that is not properly ruled by national laws in European Union. Children deserve much more from the judicial systems. We must go beyond the prejudice in order to fix such a tragedy, that impacts (and blames on) especially fathers. That is why further measures must be urgently adopted to typify it in an easier way  by Courts elsewhere where is the border betwe

Whatever kid

Já bem me dizia o mestre Wang, entre três dim sums,  dois Szechwan Chilli Chicken e uma Tsingtao, e quase sempre após os nossos exigentes treinos: "Nuno, cuta , nunca confundas o Bruce Lee com a Bruce Lose!"

Um voo chamado Vantaa (Vanda)

À imagem de seu pai, o mui prezado doutor Hämäläinen, Pekka era outro desses tipos que se achavam finos. Só voava Finnair.

Quantos-queres

Hélder tentava sempre o seu melhor. Suava as estopinhas. E fosse por criação, recriação ou até mesmo procriação.

Maratona

Correu bem. Muito bem até.

Subtracção de menores, ameaças de morte, mentiras e "tutti quanti": a reposição da verdade no programa Júlia, na SIC (clicar no texto para visionar entrevista na íntegra)

Um momento importante na reposição da verdade sobre a subtracção de menores ocorrida a 9 de Agosto de 2020, quando a mãe dos meus filhos, e então minha esposa, me disse que ia com eles visitar o Oceanário de Lisboa e fugiu com a Carmen, o Jonas e a Agnes para a Estónia, provocando uma situação traumática para todos. Estou muito feliz por ter aceitado o convite do programa  Júlia , na SIC, onde numa entrevista de quase 50 minutos explico ao detalhe, e com provas documentais, todos os detalhes desta tragédia familiar. Só assim, e mesmo sabendo que muitas outras batalhas terei ainda pela frente, acredito poder derrotar a grande mentira inventada pela sequestradora e a alienação parental em curso na Estónia. Objectivo número um: a felicidade dos meus três queridos filhos, que têm sido sistematicamente privados de um pai que os ama e por eles faz tudo. Desde já, um enorme obrigado a quem me tem apoiado e compreendido esta complexa saga de contornos internacionais que leva já quase dois anos

Amor quântico

Recordo-me que Rosalina era malandreca e do famigerado processo (entretanto arquivado) de que foi alvo aqui na Faculdade. Lá no Departamento era conhecida pelo seu fascínio por físicos, embora nunca nada tenha consumado. Natural: também não era precisa muita ciência para perceber que, com as favolas desalinhadas e aquela fuça assanhada, lhes faltava quase sempre a química.

A justiça e-poética

 Há mails que vêm por bem.

Já nem o Pimba é Pimba

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Papa habemus in Benfica

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Curiosamente, na noite passada tropecei num vizinho uns anos mais novo do que eu, menos de uma década. Em rigor, nasceu a 18 de Maio de 1979. Falámos de muita coisa, do bairro, dos melhores poisos para um belo pôr-do-sol, das happy hours da zona, de Tallinn, d' O Principezinho e do seu autor aviador postal, Antoine de Saint-Exupéry. Quando lhe pergunto o nome, responde-me: "João Paulo Segundo". Conferi ser verdade após visualizar o seu cartão de cidadão, foi, era, afinal, o primeiro João Paulo Segundo que conheci pessoalmente na vida. Mais: o primeiro João Paulo Segundo que conheci na vida e cuja data de aniversário é igual à de "Jan Pawel Drugi" — 18 de Maio, precisamente. Falei-lhe na beatificação desse Papa, polémico mas considerado por muitos, quiçá por estar associado à derrota do Comunismo e à queda da Cortina de Ferro (outros também não se esqueceram das suas posições ultraconservadoras). Recordei-me de ter ido à Polónia, após encomenda do Henrique Boteq

Vamos ao Algarve? Sim!

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Sem querer, e por acaso, viajei no tempo, nos sabores e na magia do meu Sul querido. Vamos ao Algarve, espaço que é também nome de restaurante, é como se estivesse em casa dos meus bisavós e da tia Margarida lá em Vila Real de Santo António. Só que em Alfama. E à beira-Tejo. E do Metropolitano de Lisboa. E com preços razoáveis. Mas sem a nora nem o camaleão. De outra maneira: parabéns aos criadores, o Alberto (na foto), natural de Olhão, e o Miguel. A minha salada estava deliciosa (chèvre) e o vinho da casa notava-se que era do barrocal louletano, único. Foi com gratidão e muitas saudades, talvez demasiadas, com que me despedi daquele espaço. Teria ficado semanas. Já cancelei até a minha semana em Marrocos, esse nosso "Algarve d'Além Mar". Uma sugestão? Promover mais o figo, o medronho e a alfarroba. Lugar imperdível para quem gosta do Sul, do nosso rico Sul.

Toda a verdade

Um dia, um velhinho me falou: "Em que está a pensar ocê, 'Seu' João?" E eu ripostei, né?: "Alfa, Bravo, Charlie, Delta, Echo, Foxtrot, Golf, Hotel, India, Juliett, Kilo, Lima, Mike, November, Oscar, Papa, Quebec, Romeo, Sierra, Tango, Uniform, Victor, Whiskey, X-ray, Yankee, Zulu." Chega? Chegou:  Roger that .

Naufrágio

— Melissa, venha! Venha por favor! — Cruzes, mas isso é um SOS? — É. É, sim. Vamos ficar sós, Melissa? — Seu filho da puta. Arranje outra... — MY LADY, MY LADY... — Rogério? Rogério? Rogéeeeeeeerio? Roooo... Ohhhhhhh...