Sim. Klaus sentiu muita sede. Todo ele era sede. Uma desesperante sede. As suas pernas, cadeiras. Os seus cotovelos, secretárias. Os seus pêlos, piaçabas. As suas pálpebras, fotocopiadoras. Os seus joelhos, livros de actas. As suas mãos, a máquina automática de café situada em frente à porta giratória de entrada onde phica o ponto e a recepção com a simpaticíssima menina Solveig. Sede, portanto. Ou talvez não: quiçá Klaus estivesse antes com muita fomeca.