Circo Vicioso

Foi o ano em que o tempo andava mesmo bera. Alterado: os segundos desafiavam as horas e as segundas pegavam-se com os minutos.

Não era cedo nem era tarde: a noite já caía e o dia ainda tropeçava.

Surpreendentemente, Riga foi o espelho da sua existência: estava mesmo na altura de agiR.

A cada passo em frente, a convicta Marianne dava dois para trás. Mais um à frente, mais dois atrás. Por vezes víamo-la até a viajar de costas na passadeira rolante do Pompidou. Mais importante, e estranho, continuava a avançar, a avançar sempre. Tudo depende da direcção.

Jean-Philippe não é um tipo qualquer. Só come marisco com quilha.

Vemo-lo por todo o lado. Até em Tallinn. Ui, que gelo na espinha...

Sintético? Sim, tétrico.

Se doem? Dome o medo. É Demo.

O Tio Maurício é um grande africanista. Sabe tudo sobre fauna. Foi ele quem me explicou tudo sobre macacos: "Querido Jonas, há-os de três tipos: os que ainda vivem num galho, os que emigraram para o sótão e os que já estão nas nossas narinas."

É terrível não conseguir acabar. E logo este... Mas Merlot (ainda) rima com Charlot...