Sermão ao salmão do rei Salomão
— "Sushi"? — indagou o curioso monarca.
— Não, "Sasha", magestade — respondeu-lhe o peixe deixando escapar um rubor ainda mais rosado do que lhe era habitual.
— "Majestade", leva jota — corrigiu realeza.
— Assim seja.
— É mesmo!
Um inusitado silêncio gritou no salmão, aliás, no salão de audiências. Ainda hoje se comenta que nunca o rei Salmão, aliás, Salomão se deixara assim levar pela nervoseira. Há até quem garanta que a impiedosa ordem lhe saiu com gaguez:
— Sushi!
— Sas... — ainda tentaria corrigir o orgulhoso salmão.
Mas de nada nos vale insistirmos: por alguma razão, aqueles dois colidiam mesmo.
— Não, "Sasha", magestade — respondeu-lhe o peixe deixando escapar um rubor ainda mais rosado do que lhe era habitual.
— "Majestade", leva jota — corrigiu realeza.
— Assim seja.
— É mesmo!
Um inusitado silêncio gritou no salmão, aliás, no salão de audiências. Ainda hoje se comenta que nunca o rei Salmão, aliás, Salomão se deixara assim levar pela nervoseira. Há até quem garanta que a impiedosa ordem lhe saiu com gaguez:
— Sushi!
— Sas... — ainda tentaria corrigir o orgulhoso salmão.
Mas de nada nos vale insistirmos: por alguma razão, aqueles dois colidiam mesmo.
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