Espera! O homem do jogo?
Eu, tido como um misantropo, misógino, ginófobo, promotor de violência doméstica, interdito em diversos estabelecimentos da capital, acossado por ameaças de morte pela minha rara hombridade, entre outros apologéticos epítetos, jamais poderei deixar passar em claro — enquanto editor que também fui, talvez até um nadinha mais do que ginófobo — uma gralha deste tamanho. Dimensão. Por muito maiúsculas, másculas aliás, que algumas futebolistas portuguesas ou belgas possam parecer (ou ser), tal tratamento é inqualificável. Era como dizer que Nené havia sido a "Mulher do Jogo" só porque marcava golos a mais, raramente sujava os alvos calções e tem uma filha trans, a Filipe Nené, que, ao que se diz aqui no bairro, até é bem simpática, vistosa e uma referência da comunidade LGBTQI+ de toda a minha amada Grande Benfica (foto enviada pelo meu amigo Daniel Fonseca, gelado lá por Tallinn).
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