Circo Vicioso

O que ele lá fazia, nunca percebemos muito bem. Deixava-as desfeitas.

Andrew já viajara pelos quatro cantos do muro. Gabava-se de conhecer todos os incontinentes.

Berthold ainda deixou crescer duas patilhas, mas continuava muito apagadote.

Há muito que Lara se acostumara a viver com os seus altos e baixos.

Decente, é certo, mas um tipo muito doente. A Ernesto chamavam-lhe "docente".

O sonho de Joachim era ser quadro superior numa grande multinacional. Pois ainda hoje lá continua pendurado bem alto na sede da empresa. E aquela moldura prateada é fantástica!

Fábio muito me falava do seu carinho. Era carinho para trás, carinho para a frente. E ele porfiava, quase maquinalmente, embora sem grande êxito. A mim é que nunca me apanhará no banco traseiro das suas emoções.

Mais vale um peixe anão do que dois a ovar.

Diz-nos hoje a ciência que o sonho de qualquer cogumelo (venenoso ou não) é habitar no fungo do mar.

Juscelino ama secretos de porco preto. Mas por amor de deus não comentem com Conceição (e perdoem-nos a cacofonia).

Uma autêntica lesma, mas Hélio era um cara cool .

Quando o engenheiro Andreas Munzer mandou inesperadamente 78 trabalhadores para o olho da rua, todos na fábrica questionaram os porquês. O patrão fechou-se em copas e a verdade é que a explicação nunca chegou. Há quem admita, porém, que o recém-contratado Torsten Winkler seja portador de uma eficiência grave.

Era a todos evidente que Kavindra era uma porca. Sem qualquer dúvida. Mas a Ravi também lhe faltava um parafuso.