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Arquitecta

 À meia-noite virava abóbada.

Inumeracia latina

Fluvia calçava o 40, uma patuda para o seu metro e sessenta e três. Mas em Bolonha, e por vezes também em Génova e Monza, insistiam em dar-lhe sempre um XL a experimentar. Daí encomendar as alpercatas em Turim, aonde nunca foi devido à sua proverbial rinite alérgica — é sempre uma melhor sandália apertada do que ter de lidar com o Rio Pó.

Caligula arietis

Isso dos caprinos, ou ovinos, já era. Foi, foram. O Dr. Fonseca, prestigiado neurologista do centro de Viseu, aconselhou-a a contar até 100, embora em numeração romana. E sem em nada  pensar , excepto nisso mesmo: na numeração. Romana. As letras em vez de algarismos dizem que a sonolência é bem superior à melatonina. Lídia ainda foi feliz nos primeiros dias, ou noites, digamos, mas à terceira semana começou a empancar no X de Xavier. E no L de Luís. E, frustração total, até porque havia chegado à meta, no C de Camané. A verdade é que a panaceia latina para aquela crónica insónia nunca caminhou longe naquela vi(d)a ápia. Aguardamos sugestões.

Singela homenagem ao Senhor Prego da Praia das Maçãs, o humilde inventor do prego-sandes-vaca

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Assim como o bacalhau à braz nasceu numa pequena taberna do Bairro Alto em pleno século XIX (ou talvez já início do século XX), e excluindo da equação Bulhão Pato e outros génios oitocentistas da gastronomia lusitana, o caso do Senhor Manuel Dias Prego ganha contornos únicos: a sua sanduíche é hoje um acto semi-quotidiano na vida de tantos portugueses. Ei-lo. Salvas ao Senhor Prego, o original, o inventor, o génio da Praia das Maçãs, ali a Colares (foto roubada, mas, dada a antiguidade da mesma, creio que sem direitos de autor).

Tainhas, esses ratos do rio

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Pronto, ordens são ordens. Mas nem uma tainha ("taínha" está errado)? Será que ainda são consideradas os ratos do rio? Só sei que adoro o seu nome em inglês — "mullet". Gostem ou não, um dia em breve quero (e vou) usar um à David Hasselhoff dos velhos tempos. Aliás, não há nada mais bonito em matéria capilar: "Short for business, long for party."

Noites em Castello

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Com as Pedras que apanho no caminho, um dia beberei Castellos.

Mais um (horroroso) caixote de lixo que se evapora na belíssima cidade Lisboa?

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Felizmente, ainda fui a tempo de extinguir a supra partilhada deflagração com uma pequena garrafa verde de Pedras Salgadas e a água suja do balde da esfregona do mini-mercado ao lado.

Café sem princípio

Virava costas e ia embora.

Um gato grato

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Parece que o Risquinhas tem novos amigos. Pelo menos hoje não correu mal.

Maçarico

O volante nunca foi o seu forte. Talvez por isso, e por sugestão de Mr. Wilson lá do stand, Josh tenha optado por um Ford Bronco.

Quiçá a melodia favorita de Putin

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She did it again!

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She did it again: uma bandolete, dois patins, um estéreo e muita atitude. Lisboa precisa de mais Britneys.

Vulgária

Exacto, refiro-me a esse mesmo país de Leste, soberano e pátria de todos os homens vulgares.    

Esfíngico esfíncter

Era mesmo no reto. Mas Andreas achava correto.

Da semi-impossibilidade de abrir uma simples e singela água Castello

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Se não fosse a paciência do David, até porque já outros dois de nós havíamos tentado, teria de me resignar com uma Pedras Salgadas. Meu adoro gás, muito gás. Porém, atenção aí em Moura, onde se localiza a fábrica da Castello: não vale a pena blindar assim a vosso admirável H2O.