Circo Vicioso

Não, não é Jesus. Não, nem, Jorge, muito menos a Rainha de Inglaterra. O que é importante é que o vi mesmo. Ao Califa. Perguntem-lhe. Um homem de Neandertal vindo de Monsanto. 

Julgo ser verdade, mas não tenho a certeza: é mesmo em Ovar que se pescam os peixes mais férteis?

Não sabemos, nunca poderemos saber, o que lhe passou pela cabeça naquele momento: deu-lhe um clique e clicou.

É que Zé Carlos nunca mais enfiou, mas é que nunca mais mesmo, o seu dedo indicador naquelas peludas narinas.

Numa perspectiva puramente linguística, não deixará de ser interessante avaliar o impacto da guerra no nosso léxico quotidiano. Na minha pastelaria favorita do bairro, propriedade de um casal de ucranianos, a expressão "salada russa", que normalmente acompanha os filetes de pescada encomendados pela minha mãe, passou a designar-se, e assumidamente, "salada macedónia", o que, e há que prestar homenagem ao sentido original em português do adjectivo "macedóni@", até tem toda a lógica. Na Estónia, onde vivi mais de uma década, a mesmíssima salada é apodada de "salada de batata". Igualmente lógico. Resta-me saber o que faremos nós, aliados ocidentais, do nosso famoso cavalo ruço.

Garantem-me aqui que Rafa abdicou da selecção nacional por causa do novo equipamento.

A verdadeira definição de uma doca seca. Onde pairam as Giras aqui de Benfica? Em utilização, roubadas ou ainda não chegaram. Estou confuso. A verdade é que pagamos 25 euros anuais para assistir a uma biclodesertificação.

Um clássico é um clássico, e vice-versa, como diria Mário Jardel. Claro, não me considero mau escritor e  até "O Homem que Queria Ser Lindbergh" recebeu críticas lisonjeiras. Agora, a 144 dólares na Amazon parece um tudo-nada exagerado (parece que é o último em stock). Comprem antes na FNAC, conselheiro de autor.

"Mal por mal, antes a cadeia do que o hospital", ironizava Marcelo até ao dia em que foi sodomizado por um pelotão (horda?) de reclusos. Reza a história que naquele frágil reto, pejado de soberba e veias inchadas, não ficou hemorroida sobre hemorroida.

Ah, mas é que ele quando embalava, embalava. E que embalagem! Pena que tenha transitado num manhoso tupperware .

Agora mija-se em qualquer árvore. A culpa? Talvez porque já não se construam  pissoirs  — essa belíssima e ladrilhada espécie em vias de extinção — como antigamente.      

Dias há em que fico confuso, mas deve ser de mim. Mas do que eu gosto mesmo é do pilhão, oh!, que nome gracioso.

Vá, não se isaltinem já. Vão mas é bugiar.

Era mais por convicção do que propriamente pela constipação. A nostalgia também pode matar e Jean-Michel era disso paradigma "par excellence". Ao mínimo empecilho ou problema lá proferia a célebre frase: "Nantes é que era bom!" Só nunca percebemos se se referia apenas à metrópole ou a todo o Loire-Atlântico.

Pois, uma das minhas músicas chillout favoritas. Muito a escutava em Haapsalu, Viljandi Kuressaare e Alcoutim. E, naturalmente, voltei a Lisboa, a minha verdadeira pátria que tanto amo.