Circo Vicioso

É que nem se pavoneava.

Um raro fenómeno de robustez dentária, digno dos melhores circos oitocentistas. O canino inferior direito de Pedro Faial é ainda hoje um mistério para a Humanidade, especialmente para a indústria cervejeira e de refrigerantes engarrafados. O homem foi à Lua, sim, mas Pedro Faial consegue ir muito mais além com uma simples mini (ou média).  

Mais um alerta à autarquia: laranja podre e fermentada, chambreada ao bolor, é um petisco que se multiplica nas traseiras da Rua Conde Almoster, a cerca de 50 metros a oriente da famosa pastelaria Conchita. Obrigado.  

Vasco só lhe pediu um copo de água, embora Marisa tenha percebido tudo ao contrário. Durou nove semanas, mas quem foi à boda diz que foi bonita.

Poucos cartógrafos fariam melhor. Premonitório: fascinante é quando, mesmo numa simples ciclovia, e enferrujada, nos confrontamos com a Patagônia a confinar com a Antártida.  

Usava coleira e até ladrava. Aqui na floresta diz-se que morreu de tédio.

Sempre senti um fraquinho por ele, sei lá, aquelas homoplatas...  

 [éramos de facto uma família numerosa e com bons princípios]

Sempre que abria a boca, sentíamos todos aquele bafo de mau hábito.

É sempre bom ver a defesa do defesa. sobretudo porque este defende e até pode ser defensável enquanto defesa.    

Simona rogou-lhe uma Praga, embora a João lhe tenha saído uma Amesterdão.

Para uma empresa que já foi obrigada a desembolsar milhões de euros para indemnizar famílias devido à morte de várias crianças, e tudo por causa da sua famigerada cómoda Malm, universalmente conhecida pelos piores motivos (se não fixada à parede, ou mal fixada devido ao material da parede, é um perigo letal), este novo anúncio da IKEA mais parece uma provocação. Muito mau gosto, parabéns ao copy desta campanha. Até eu próprio apanhei um susto de morte em 2016 com a minha pequena Agnes...

Era uma porca que nem aceitou a minha bucha. A verdade é que sempre me disseram que lhe faltava um parafuso...

Eu, tido como um misantropo, misógino, ginófobo, promotor de violência doméstica, interdito em diversos estabelecimentos da capital, acossado por ameaças de morte pela minha rara hombridade, entre outros apologéticos epítetos, jamais poderei deixar passar em claro — enquanto editor que também fui, talvez até um nadinha mais do que ginófobo — uma gralha deste tamanho. Dimensão. Por muito maiúsculas, másculas aliás, que algumas futebolistas portuguesas ou belgas possam parecer (ou ser), tal tratamento é inqualificável. Era como dizer que Nené havia sido a "Mulher do Jogo" só porque marcava golos a mais, raramente sujava os alvos calções e tem uma filha trans , a Filipe Nené, que, ao que se diz aqui no bairro, até é bem simpática, vistosa e uma referência da comunidade LGBTQI+ de toda a minha amada Grande Benfica (foto enviada pelo meu amigo Daniel Fonseca, gelado lá por Tallinn). 

E muito bem fez Sylvie Laufeydottir ao recusar novamente aquele presente. Vindo de Gunnar e respectivo sorriso glacial ,  era, decerto seria, mais um futuro envenenado.