Agora que está a papas e suminhos, coitada, e olhando para a foto a cores com Ricardo, Beatriz lá exclamou (baixinho, mas eu ouvi-a muito bem): "Dentes é que era bom..."
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Comentários
Manuela disse…
Pois é!! Viu?? quando começou a ver em preto e branco deu-lhe saudades das cores da vida. Dantes que era bom.
Anónimo disse…
Uma simples placa (de dentes) bem que pode restituir-lhe a dignidade... Quando comprar umas latas de grafito restitui o arco-íris...e bastam 3 cores!
Foi interessante (e interessante é uma palavra interessante). No dia em que saí à rua com suíças tive de passar por casa do Óscar para uma sueca com estas mesmas canadianas. Ou melhor: com as canadianas amparando-me a mim e às suíças. Felizmente que não são mutuamente exclusivas.
Em Portugal, a tosse tem donos — ou, pelo menos, assim gostam de pensar os rebuçados do Dr. Bayard e do Dr. Bentes. Tudo começou em 1939, quando Álvaro Justino Matias, vindo de Vale da Mula, Almeida, encontrou um refugiado francês em Lisboa que lhe confiou, não ouro, mas uma receita. Em 1949, Álvaro transformou a fórmula mágica nos rebuçados do Dr. Bayard, feitos em casa, com a família a desempenhar o papel de alquimistas amadores. Açúcar, glucose, mel e um toque misterioso de plantas medicinais: nasceu o “salvador do peito” e, com ele, o orgulho português na farmácia artesanal. O "Dr. Bentes" e respectiva "fórmula" , por sua vez, apareceram do nada em 1955, mas não na Nazaré (apesar de hoje pertencerem à minhota Drops Nazaré, que tem sede em Afife). Sem o mesmo charme de “encontros com refugiados”, mas eficaz, a marca estabeleceu-se como a alternativa pragmática ao glamour da tosse — como "o outro amigo do peito". Não bastasse o duelo nas prateleiras ...
Comentários
Viu?? quando começou a ver em preto e branco deu-lhe saudades das cores da vida.
Dantes que era bom.
Quando comprar umas latas de grafito restitui o arco-íris...e bastam 3 cores!