Decidi visitar Belém em 2006. Não a que confina com Algés, a outra, hoje absolutamente muralhada na Cisjordânia. Recordo-me de uma estranha densidade de pessoas, pior só talvez mesmo Macau, bandeiras da cooperação norueguesa, demasiadas fotos de mártires de kalash em riste. Em rigor, visitar a gruta onde Jesus Cristo alegadamente terá nascido foi razoavelmente deprimente e sem direito nem ao burro nem à vaquinha com os seus bafos aconchegantes. Por Belém ficámos umas horas, sempre altamente vigiados pelo IDF, adoro o eufemismo, que a partir das suas altas torres tudo observavam. A quantidade de crianças foi o que mais me marcou. A experiência foi bem intensa mas ficou arrumada durante quase duas décadas numa pequena gavetinha — é óbvio que o deboche e cosmopolitismo fino das noites de Telavive se sobrepõe sempre quando de um hedonista encartado, o mesmo que vos escreve estas linhas, falamos. Não sou religioso, embora tenha um certo culto — quiçá semi-fantasioso, seguramente míst...
Comentários
Lusco-fusco não tem tradução em castelhano. Uma verdadeira lástima!
Devía é ser proibido chover em Lisboa.
Talvez ainda traduza este conto: afinal existem as palavras lusco e fusco (com idêntico significado) fica Lusco y Fusco (como Laurel and Hardy) :-)
♫ Deu mole prá caramba
É um tremendo vacilão
Tá todo arrependido
Vai comer na minha mão...♫
♫
o mais importante:
Tirap Tchoron! Tirap Tchoron!
Oh! Ah! Oh! Ah!
Tirap Tchoron! Tirap Tchoron!
(aqui é pra dançar funk...vai..no chão....levantando....mexendo...