Da fleuma do comandante Wilders já tínhamos aqui dado conta. Mais notável foi a sua (recente) proeza de cruzar o Atlântico sem nunca levantar ondas. Uminha.
Podemos até tê-lo como fleumático, João, mas o certo é que tu és a contra-face do comandante Wilders, pois de dentro de ti jorra um mar revolto de idéias, que jogado ao leo às águas do ciberespaço, propaga-se em ondas até chegar às areias de Copacabana ou às pedras de Hokkaido.
Manuela disse…
Eu queria ser um mar sereno. Acho que sou mais o triângulo das Bermudas.:)
BILHETE POSTAL, ao Jonas,à Rocio,à Manu,à Manuela,à Sandrinha,ao Ob, a todos Anónimos ilimitados: Jonas, desculpe não entrar no seu Mar Sereno onde tanto gostaria (e precisaria)de me banhar, mas as as atenções da minha tribo estão agora nas coisas terrenas. Com o degelo de Março,os Pithecus partem e procuram novas oportunidades.Nas longas migrações os machos, como eu , têm de caçar. As fêmeas,cuidam das crias* e por isso pouco ajudam a perseguir as presas. Trabalhos, Jonas! Enquanto não chegar-mos a novos destinos e a novas grutas não me posso concentrar no vosso - nosso Circo.
(*)Mamíferos, Manu, digo hoje já mais calmo...
Manuela disse…
Querido Pithecus, boa sorte pra você e a família. Não suma, vamos sentir falta.
A Manuela, a Manu (que sou todas em uma) agradece o carinho.
Foi interessante (e interessante é uma palavra interessante). No dia em que saí à rua com suíças tive de passar por casa do Óscar para uma sueca com estas mesmas canadianas. Ou melhor: com as canadianas amparando-me a mim e às suíças. Felizmente que não são mutuamente exclusivas.
Decidi visitar Belém em 2006. Não a que confina com Algés, a outra, hoje absolutamente muralhada na Cisjordânia. Recordo-me de uma estranha densidade de pessoas, pior só talvez mesmo Macau, bandeiras da cooperação norueguesa, demasiadas fotos de mártires de kalash em riste. Em rigor, visitar a gruta onde Jesus Cristo alegadamente terá nascido foi razoavelmente deprimente e sem direito nem ao burro nem à vaquinha com os seus bafos aconchegantes. Por Belém ficámos umas horas, sempre altamente vigiados pelo IDF, adoro o eufemismo, que a partir das suas altas torres tudo observavam. A quantidade de crianças foi o que mais me marcou. A experiência foi bem intensa mas ficou arrumada durante quase duas décadas numa pequena gavetinha — é óbvio que o deboche e cosmopolitismo fino das noites de Telavive se sobrepõe sempre quando de um hedonista encartado, o mesmo que vos escreve estas linhas, falamos. Não sou religioso, embora tenha um certo culto — quiçá semi-fantasioso, seguramente míst...
Comentários
Cadê o nosso Pithecus, hein??
Estou em migração. Procuro outra caverna. Em breve darei notícias.
Não suma por favor. Este boteco vai perder a graça sem você.
beijos
Eu sou m-m-m-m-ma-ma-mama-mífero.
Amanhã, mando bilhete-postal para todos.
e procuram novas oportunidades.Nas longas migrações os machos, como eu , têm de caçar. As fêmeas,cuidam
das crias* e por isso pouco ajudam a perseguir as presas. Trabalhos, Jonas! Enquanto não chegar-mos a novos destinos e a novas grutas não me posso concentrar no vosso - nosso Circo.
(*)Mamíferos, Manu, digo hoje já mais calmo...
A Manuela, a Manu (que sou todas em uma) agradece o carinho.