Eu, que estudei as revistas pink e lhes perscrutei a estrutura profunda e continuo a estudar os media nessa perspectiva, acho que te enganaste no segmento de mercado :) devias ser cronista social de alguma revista cor-de-rosa- tens todas as características para seres um remake de um Cláudio Ramos ou quiçá daquele outro do qual não me lembro do nome, mas que tb herdou a mania do que já Lá está de dizer "ai! se eu abrisse a boquinha.....", que se tem fartado de escrever livros sobre coscuvilhices de soleira de porta...acho que serias um sucesso...vá, respeita a tua natureza, não a contraries, que dá sempre mau resultado. Podes até aproveitar muitos destes micro contos, pois o nível é o mesmo...sai do armário antes que ele te caia em cima...:)))
Sugestão da capa de moi, que sou uma esteta e adoro o cor-de-rosa, mas daquele mais feminino, mas não do de lá da outra bancada :) aproveitas a imagem do Batman e do Robin, pões um fundo cor-de-rosa pink e uns salpicos de leopardo...vai ser um hit parade!
Foi interessante (e interessante é uma palavra interessante). No dia em que saí à rua com suíças tive de passar por casa do Óscar para uma sueca com estas mesmas canadianas. Ou melhor: com as canadianas amparando-me a mim e às suíças. Felizmente que não são mutuamente exclusivas.
Decidi visitar Belém em 2006. Não a que confina com Algés, a outra, hoje absolutamente muralhada na Cisjordânia. Recordo-me de uma estranha densidade de pessoas, pior só talvez mesmo Macau, bandeiras da cooperação norueguesa, demasiadas fotos de mártires de kalash em riste. Em rigor, visitar a gruta onde Jesus Cristo alegadamente terá nascido foi razoavelmente deprimente e sem direito nem ao burro nem à vaquinha com os seus bafos aconchegantes. Por Belém ficámos umas horas, sempre altamente vigiados pelo IDF, adoro o eufemismo, que a partir das suas altas torres tudo observavam. A quantidade de crianças foi o que mais me marcou. A experiência foi bem intensa mas ficou arrumada durante quase duas décadas numa pequena gavetinha — é óbvio que o deboche e cosmopolitismo fino das noites de Telavive se sobrepõe sempre quando de um hedonista encartado, o mesmo que vos escreve estas linhas, falamos. Não sou religioso, embora tenha um certo culto — quiçá semi-fantasioso, seguramente míst...
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