Apanhar uma tampa

Sim, ela continua ali na Narva Maantee, na esquina com a Jõe. É curioso como, ultimamente, voltou a sorrir bastante.

Comentários

Anónimo disse…
São as esquinas que ele costuma frequentar e que estão bem patentes na obra sobre Lindbherg, onde tantos esgotos humanos são descritos ao pormenor??? Curioso, avassala-me uma questão: Portugal tem protocolo de extradição com a Estónia?...
Anónimo, Lindbergh está mal escrito. Mais respeito. Quanto à extradição, a Estónia está na União Europeia, Portugal, pelo que li, há uns dias ainda estava também.
Anónimo disse…
Ah, ok, ai, que falha a minha, logo faltar ao respeito a quem fez uma tão digna travessia até aqui- falo como é óbvio do protagonista e não do mote de inspiração. Ainda bem que tem! Só mais uma questão: o visazinho ali na coluna à direita respeita o adágio: "quem não te conheça que te compre?" ou já um mais pós-moderno tipo mini conto: "quem te conhece é que te compra?" ou até outra versão: "quem conheces é que te vende?". Isto, claro, tem a ver com o protagonista do livro sobre Lindbergh que, bem analisado, psicanaliticamente falando, não primava pela Dignidade (aliás, nem muitas das personagens suas acompanhantes), numa interpretação muito pessoal da narrativa, claro está. Ou estarei errada quanto à caracterização psicológica da(s) personagem(ns)? É que a ambiguidade de uma tal obra literária com mais notas de rodapé que uma tese despoleta muitas interpretações, algumas equivocadas outras mais acertadas, como convém a uma obra moderna. Ou é pós-moderna? Importavas-te de me distinguir, sucintamente, os conceitos em termos literários, com base na corrente mais abrangente?
A interacção com os leitores é uma coisa fantástica. Especialmente quando devoram os livros e escrevem "Lindbergh" direitinho.
Leonardo (de Avintes) disse…
Aqui, por Avintes, também se utiliza o termo " dar com os pés", exactamente no mesmo sentido de " dar uma tampa" . A curiosidade é, que, também nessa tampa que um anónimo grafitti desenhou numa rua de Tallinn, as pessoas passam-lhe por cima... com os pés.
Anónimo disse…
Li todinho há para aí 4 anos ou 5, não me lembro- mas será mais grave escrever-se Humberto Eco em vez de Umberto. Mas foi mesmo uma gralha- isto da escrita oralizante na net e logo assim mano a mano...Mas, confesso, faltou-me ler o Terra Java, e logo com o teu tão querido e afectuoso autógrafo, com referência até à minha amada Mátria e tudo, que me foi dado pelo emissário tb em finais de 2008- fiquei comovida, mas, infelizmente, com as mudanças remeti-o à procedência o ano passado, não fazia qualquer sentidio cá ficar, até porque tenho as prateleiras a abarrotar! Não o li porque não me apeteceu, foi mesmo por falta de tempo. Distingo as obras dos seus autores, se bem que há sempre muito do autor na obra. Mas importavas-te de me distinguir os conceitos que te pedi? É só para ver onde posso arrumar o teu 1º livro na prateleira, no meio de todos os outros, que distingo por correntes, autores e áreas. Dava-me um jeitão!
A minha comunicação com anónimos, caro anónimo, ou anónima, tem as suas limitações. Um a boa noite e, uma vez mais, gratos pelas atentas leituras, ou não, da minha já vasta obra.
Austra Lopes Pithecus disse…
A resposta a uma "tampa " tem grandes analogias com um jogo de Voleibol: Em ambos, o acto básico, o objectivo, é devolver (sempre que se pode ) o serviço...
Anónimo disse…
Ah, ok, got you! Leonardo, está equivocado- vamos lá à análise da estrutura profunda literária- quem levou com os pés, depois dos pontapés, foi o outro personagem, daí a necessidade premente de fazer com que alguém passasse a ser pisado com todas as patas possíveis e mais algumas. No fundo tratou-se e trata-se de uma Campanha de Gestão de Crise e Controlo de Danos a quem gere a sua imagem de marca ao milímetro. Mas, agora, tenho de ir, ficando à espera da resposta sobre os tais conceitos mais tarde. Au revoir!
Leonardo (de Avintes) disse…
Lamento.Não sei inglês,nem dialogo com anónimos.
Anónimo disse…
C´est dômage, pois o papel de um anónimo é directamewnte proporcional ao dos avatares desresponsabilizantes. Melhor, prefiro o anonimato, pois, paradoxal e interessantemente, é mais assumido. Ou o seu nome é mesme Leonardo (de Avintes)? Se o é, os senhores seus Pais foram muito criativos, parabéns a você e aos seus! :)))ainda estou à espera da distinção entre os conceitps de Modernidade e Pós-modernidade do Mister. Vá lá, dou-lhe até o próximo sábado para ir estudando para se esclarecer, esclarecendo-nos. Estamos sempre a aprender neste curso heraclitiano da existência...n´est-ce pas? oui, c´est ça...
Boa tarde,

Muitos anos passaram, uma dúzia, ou uma década e um quinto (ou algo assim), e por um mero acaso vim parar a esta interessante intereacção. Caramba, que tempos vivemos pré-troika! Ou pré-pandemia! Ou... Só agora vi/li a pergunta do anónimo sobre os meus conceitos de Modernidade e Pós-Modernidade. Se ainda formos todos vivos, adoraria responder com o rigor e honestidades possíveis. Um bem-haja.

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