Passeios de submarino no Tejo
Adivinhava-se que era apenas uma questão de tempo. Fantástica ideia de, no preciso momento em que o mundo sente o rufar dos tambores, mostrar à tona todo o submergido poderio naval luso. Um dos dois Tridentes-Portas fabricados em Kiel a caminho do Alfeite. Paulatinamente. Verdade, impressiona pela serenidade, tamanha manobra já deve ter o dedo do Almirante. Um suave e pedagógico aviso ao Kremlin: nem o Alfeite é Sebastopol nem o Estuário do Tejo é a Península da Crimeia. Dissuasão pura, na senda de uma das melhores escolas político-militares do mundo, que durante séculos não precisou nem de submarinos torpedeiros nem de manhosos cavalos de tróia. Aqui sempre foi mesmo mais padaria e pastelaria, à pazada, pois. Alfeite? Nada disso, benfeite!
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