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A mostrar mensagens de janeiro, 2025

Ao nosso Emplastro

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É sempre reconfortante saber que o nosso eterno Emplastro, o incomparável Nandinho de Gaia , continua firme e forte. Que, nos nossos 53 anos, continues a deixar a tua marca indelével no audiovisual português e a moldar o imaginário da minha e de tantas outras gerações, caro Fernando Santos. Desejo-te um 2025 brilhante, cheio de selfies gloriosas, mas vá lá, não te estiques que já há muito jovem a queixar-se dos preços.

Um post todo XPTO

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A sigla "XPTO" tem origem na simbologia cristã dos primeiros séculos do Cristianismo. No alfabeto grego, as letras Χ (Chi) e Ρ (Rho) são as iniciais de Χριστός (Khristós), que significa Cristo. Este símbolo, conhecido como Cristograma, era amplamente utilizado para representar Jesus Cristo, especialmente em inscrições e arte sacra. O acréscimo de "TO" foi uma estilização posterior, conferindo uma forma mais completa ao símbolo.  Com o tempo, o uso religioso perdeu relevância e, em Portugal, "XPTO" foi reinterpretado como uma sigla genérica, começando a popularizar-se a partir das décadas de 1970 e 1980. Inicialmente, estava associado a contextos técnicos e publicitários, mas rapidamente evoluiu para um termo usado no quotidiano, significando algo sofisticado, inovador ou de alta qualidade.  Actualmente, "XPTO" é utilizado para descrever produtos ou ideias considerados modernos e avançados, como "um carro XPTO" ou "uma solução XPTO...

O empata

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Nos anos 70 e 80 em Portugal, o empata – em todas as suas variantes – era uma figura omnipresente e paradoxalmente inesquecível. Exímio no ofício de travar fluxos, interromper momentos e embaralhar planos, tinha uma habilidade quase artística para converter o simples em complicado, o promissor em frustrante. Mas, claro, o empata-fodas era o apogeu desta linhagem, uma espécie de herói trágico do bloqueio humano. Imaginemos: um jantar a dois, velas acesas, a conversa flui, os olhares aquecem. E eis que o empata aparece – de improviso, claro –, largando a sua mala e um "Espero não incomodar!" tão desavergonhado que até as velas hesitam em apagar-se. Na discoteca, era aquele que irrompia entre um casal já sincronizado na dança, braços abertos, gritando "Bora outra rodada!" . No baile de aldeia, conseguia desviar um pedido de namoro com uma anedota sem graça, contada a plenos pulmões. Mas o empata não se limitava ao amor e à luxúria. Era também quem se oferecia para ...