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Singela homenagem ao Senhor Prego da Praia das Maçãs, o humilde inventor do prego-sandes-vaca

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Assim como o bacalhau à braz nasceu numa pequena taberna do Bairro Alto em pleno século XIX (ou talvez já início do século XX), e excluindo da equação Bulhão Pato e outros génios oitocentistas da gastronomia lusitana, o caso do Senhor Manuel Dias Prego ganha contornos únicos: a sua sanduíche é hoje um acto semi-quotidiano na vida de tantos portugueses. Ei-lo. Salvas ao Senhor Prego, o original, o inventor, o génio da Praia das Maçãs, ali a Colares (foto roubada, mas, dada a antiguidade da mesma, creio que sem direitos de autor).

Tainhas, esses ratos do rio

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Pronto, ordens são ordens. Mas nem uma tainha ("taínha" está errado)? Será que ainda são consideradas os ratos do rio? Só sei que adoro o seu nome em inglês — "mullet". Gostem ou não, um dia em breve quero (e vou) usar um à David Hasselhoff dos velhos tempos. Aliás, não há nada mais bonito em matéria capilar: "Short for business, long for party."

Noites em Castello

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Com as Pedras que apanho no caminho, um dia beberei Castellos.

Mais um (horroroso) caixote de lixo que se evapora na belíssima cidade Lisboa?

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Felizmente, ainda fui a tempo de extinguir a supra partilhada deflagração com uma pequena garrafa verde de Pedras Salgadas e a água suja do balde da esfregona do mini-mercado ao lado.

Café sem princípio

Virava costas e ia embora.

Um gato grato

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Parece que o Risquinhas tem novos amigos. Pelo menos hoje não correu mal.

Maçarico

O volante nunca foi o seu forte. Talvez por isso, e por sugestão de Mr. Wilson lá do stand, Josh tenha optado por um Ford Bronco.

Quiçá a melodia favorita de Putin

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She did it again!

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She did it again: uma bandolete, dois patins, um estéreo e muita atitude. Lisboa precisa de mais Britneys.

Vulgária

Exacto, refiro-me a esse mesmo país de Leste, soberano e pátria de todos os homens vulgares.    

Esfíngico esfíncter

Era mesmo no reto. Mas Andreas achava correto.

Da semi-impossibilidade de abrir uma simples e singela água Castello

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Se não fosse a paciência do David, até porque já outros dois de nós havíamos tentado, teria de me resignar com uma Pedras Salgadas. Meu adoro gás, muito gás. Porém, atenção aí em Moura, onde se localiza a fábrica da Castello: não vale a pena blindar assim a vosso admirável H2O.

Arrábida? Javali e já venho!

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Numa das praias da Arrábida. Fantástico pelo à-vontade. Ou, de outra maneira, javali e já venho...

À memória do Dr. Sobral

A Dona Hermínia até me pediu de joelhos, no soalho, eu vi com estejolinhos , que não o escrevesse. Eu respeitei, mas isso foram outros tempos. Caramba, ela também sabia, ou deveria saber, que eu, que vivi tantos anos lá na quinta, era caseiro, pronto, e qual é o problema em assumir?, sou teimoso que nem um raio. E raios vos partam que já estou a ficar nervoso... Vá, vamos pelo bem. Também não vos quero apoquentar. Longe disso, eu então. Atão , dizia eu, e fica aqui só entre nós: o seu marido doutor, ou esposo, doutor, era doutor, prontos, doutor-esposo, adorava abraçar carvalhos, percebem-me bem? Carvalhos com vê, seus marotos. Com vê de "v". O problema é que não tinha tronco para isso. Não tinha, o doutor de facto não tinha tronco. Pelo menos para isso. Mas tal coisa não o fazia menos do que os outros, entendem? O que eu vos queria dizer, e já me alonguei, e muito me penitencio, é que felizmente e por graça de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, e Salazar, bem-haja, Senhor Profe...

Rio Sabor

Alípio nasceu, cresceu e (sobre)viveu até aos 94 anos sempre na sua casinha de alvenaria naquela empobrecida margem esquerda. Foi até bastante feliz, garantem na aldeia, até ao dia em que, por causa de uma estranha doença que veio da China, ou dos morcegos como se diz cá em cima, perdeu o paladar.