Em Portugal, a tosse tem donos — ou, pelo menos, assim gostam de pensar os rebuçados do Dr. Bayard e do Dr. Bentes. Tudo começou em 1939, quando Álvaro Justino Matias, vindo de Vale da Mula, Almeida, encontrou um refugiado francês em Lisboa que lhe confiou, não ouro, mas uma receita. Em 1949, Álvaro transformou a fórmula mágica nos rebuçados do Dr. Bayard, feitos em casa, com a família a desempenhar o papel de alquimistas amadores. Açúcar, glucose, mel e um toque misterioso de plantas medicinais: nasceu o “salvador do peito” e, com ele, o orgulho português na farmácia artesanal. O "Dr. Bentes" e respectiva "fórmula" , por sua vez, apareceram do nada em 1955, mas não na Nazaré (apesar de hoje pertencerem à minhota Drops Nazaré, que tem sede em Afife). Sem o mesmo charme de “encontros com refugiados”, mas eficaz, a marca estabeleceu-se como a alternativa pragmática ao glamour da tosse — como "o outro amigo do peito". Não bastasse o duelo nas prateleiras ...
Comentários
Quanto à eutanásia... só como último recurso quando soubermos ao certo que nunca mais voltaremos a ver as tais camisas de coqueiros :D
quando não percebo eu digo que percebo para os outros perceberem que eu não percebi que perceberam..Percebeu???
Foi uma digitada só..direta e reta..:))
Tal como ninguém é apenas uma única pessoa mas três (aquela que ela pensa que é, a que os outros pensam qué é e quem é realmente)com as estórias de João acontece isso mesmo e, assim, é o que ele escreveu, o que nós recebemos através das palavras dele e as palavras puras (e duras) :-)
Por isso.. fica descansada que ninguém percebe tudo mas todos percebemos ;-)
Vocês já não escrevem coisa com coisa...
Ou será da PDI??!...
Sol na testa? NUNCA!! (não tenha eu uma das maiores e mais belas colecções de sombreros de Espanha)
:-D
Eu recebo as palavras dele sempre, sempre mesmo, com o peito em festa e o coração a gargalhar.
Renderam-se ao vício...^^