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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011
Lusofacebook
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Uma Sagres, uma bica (Sical), meia dúzia de pastéis de nata e uma revista de domingo. De outra maneira: quem diria que um post inocente no Facebook ganharia tamanhas proporções? A foto, que acaba de aterrar em Tallinn, foi-me gentilmente enviada pelo Luís Santos, meu colega de Cenjor nos idos anos de 1995 e 1996.
“Darling, I still don’t know...”
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By João Lopes Marques ( Eesti keeles ) People need positive feedback. Yet there are professions where recognition plays a crucial role. It’s pivotal: fast retroaction can be the balm for one’s motivation. Brings relief and self-confidence. Makes us dare. Try harder. Go beyond borders. Can you imagine a performer, a journalist or a chef without daily feedback? Especially the latter: to cook for somebody is something very specific. It’s a unique experience that never repeats again. Yes, it’s the magic of the moment… “But do you think Estonians care?”, shares with me Peeter, who happens to be one of the greatest chefs I’ve ever met. “Not at all. I try always my best but customers just ask me how they can cook the same dish in their domestic oven. About the food I prepare, not a single word. Moreover, everytime I ask if they enjoyed the meal, the answer is ‘väga normaalne’… And that’s because I asked!” Truth be told, if I were Peeter I’d be extremely sad and frustrated. I’ve h...
A arte de çedilhar o çê
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Começe por eleger uma esferográfica com ponta fina, façilitará a tarefa seguinte: aponte o bico para o terço inferior da curva desferida pela letra e conçentre-se. Ensaie mentalmente o ligeiro desvio à esquerda, inverso à boca do çê. Caso sinta dificuldades, imagine uma vírgula a três quintos. Coloque finalmente a esferográfica no papel e, ao senti-lo bem amparado sobre uma superfíçie não rugosa, seja firme. O rabisco, ou perninha, não deverá ocupar-lhe mais de uma ou duas fracções de segundo, sob risco de grave abastardamento caligráfico. Se for esquerdino, vulgo "canhoto", preste atenção redobrada ao avanço pela frase.
Neptuno e a sardinha megalómana
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Ninguém a dissuadindo do sonho em ser tubarão, dirigiu-se a sardinha a Salomão. O rei explicou-lhe que o estava a confundir com "salmão", as letras podem ser importantes, decisivas, e esta vogal era-o mesmo. Magnânimo e paciente, ainda lhe endossou o cartão de um homólogo, que a sardinha agradeceu com um triplo estrebuchar. Com o sangue a fervilhar na guelra, vislumbrando a possibilidade ser mesmo tubarão, cruzou três mares e dois oceanos até chegar à presença daquele que ainda hoje é o indiscutível monarca das águas. Neptuno. A audiência ainda lhe seria concedida, a custo e só quatro dias depois, mas o diálogo que se seguiu não é digno destas linhas. E pobre sardinha, que vive hoje em nenhures e com um bem afiado tridente espetado no cu(zinho).