De todo modo, bilionário e frequentador do Ritz, ele terminará a sua vida ritualmente, como alguns, e com o corpo reteso, como todos. E daiquiris continuaram a vir um após o outro.
João, o nome Ritz remete à sofisticação e glamour, o que tem tudo a ver com Paris e, mais do que isso, localiza-se mais em minha imaginação. Aqui, em São Paulo, Ritz é nome de lanchonete sofisticada "gay friendly", a qual eu não vou, não porque não tenha simpatia pela causa, mas porque sou frugal em meus gastos, que alguns confundem exageradamente com sovinice.
Manuela disse…
Aqui na cidade tem um Ritz. Mas acho que é falso..
Foi interessante (e interessante é uma palavra interessante). No dia em que saí à rua com suíças tive de passar por casa do Óscar para uma sueca com estas mesmas canadianas. Ou melhor: com as canadianas amparando-me a mim e às suíças. Felizmente que não são mutuamente exclusivas.
Em Portugal, a tosse tem donos — ou, pelo menos, assim gostam de pensar os rebuçados do Dr. Bayard e do Dr. Bentes. Tudo começou em 1939, quando Álvaro Justino Matias, vindo de Vale da Mula, Almeida, encontrou um refugiado francês em Lisboa que lhe confiou, não ouro, mas uma receita. Em 1949, Álvaro transformou a fórmula mágica nos rebuçados do Dr. Bayard, feitos em casa, com a família a desempenhar o papel de alquimistas amadores. Açúcar, glucose, mel e um toque misterioso de plantas medicinais: nasceu o “salvador do peito” e, com ele, o orgulho português na farmácia artesanal. O "Dr. Bentes" e respectiva "fórmula" , por sua vez, apareceram do nada em 1955, mas não na Nazaré (apesar de hoje pertencerem à minhota Drops Nazaré, que tem sede em Afife). Sem o mesmo charme de “encontros com refugiados”, mas eficaz, a marca estabeleceu-se como a alternativa pragmática ao glamour da tosse — como "o outro amigo do peito". Não bastasse o duelo nas prateleiras ...
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